quinta-feira, 18 de junho de 2015

TERRORISMO: Quem tem o direito de torturar ou matar outro ser humano?

Antes de dar prosseguimento a este texto, penso ser conveniente afirmar que não sou anti-semita ou mesmo xenofóbico. Apresento meus argumentos deixando de lado os meandros acadêmicos e históricos acerca das raízes da origem hebraica e sua contribuição para o estabelecimento da sociedade moderna e de um código de leis. Isso posto, apresento minha posição a respeito dos crimes perpetrados pelos EUA e por Israel, que combatem em uma guerra assimétrica e que abusam claramente de seus poderes, utilizando de false flags, tortura física e psicológica, bombardeio indiscriminado, estupro e violência contra civis de todas as faixas etárias, em escala global!

DEFINIÇÃO DE TERRORISMO:
É um método que consiste no uso de violência física ou psicológica, por indivíduos ou grupos políticos, através de um ataque a um governo ou a população que o legitimou, de modo que os estragos psicológicos ultrapassem largamente o círculo das vítimas atingidas na ação, para incluir o restante do território.

Era de se esperar que um povo que foi caçado durante a maior parte de sua existência, de acordo com o que nos diz a "História", que foi alvo de tentativa de extermínio e genocídio, tivesse por experiência própria, até por ser um povo deveras culto e espiritualizado, maior benevolência no trato com seus ‘inimigos’. Assim como seria de se esperar que uma nação, criada com o intuito de refletir para todas as demais, os mais altos preceitos de liberdade, democracia e respeito pelo semelhante, fosse incapaz de permitir que se cometessem tantos crimes em seu nome.

Estados Unidos e Israel são tão ou mais taxáveis de terroristas, quanto o são palestinos, afegãos, iraquianos, árabes e muçulmanos em geral! Enquanto no Oriente os povos se defendem e se contrapõe da forma que lhes é possível, no Ocidente basta que se crie um problema imaginário, para que toda uma poderosa máquina de guerra seja mobilizada para meio mundo de distância, para por fim ao problema, trazendo consigo uma reação democrática, e levando a solução, que é um disfarce torpe de liberdade!

A classe dominante, os bilionários que lucram com o sofrimento humano, que apenas se preocupam em aumentar a sua riqueza e controlar a economia mundial, em sua maioria banqueiros sionistas, sabem que a sua força reside apenas na sua capacidade de nos convencer de que a guerra, a opressão e a exploração são do nosso interesse. Eles sabem que a sua riqueza está dependente da sua capacidade de convencer os cidadãos a matar e morrer, para poderem controlar o mercado de outro país. E convencer as massas a morrer e a matar depende da sua capacidade para os fazer acreditar que são de alguma forma superiores, e outros, inferiores.

O inimigo é gente que conhecemos bem e que podemos identificar: o inimigo é o sistema que os manda para a guerra, quando tal é rentável; os inimigos são os administradores que os expulsam dos empregos quando tal é rentável; são planos de saúde que negam-lhes atendimento e cuidados quando tal é rentável; são os bancos que tiram-lhes as suas casas quando tal é rentável.

Nada justifica a violência, o terrorismo, a guerra e qualquer outro tipo de atrocidade. A questão é que ao perguntarmos por um motivo do ataque “terrorista” do dia 11/09 contra o World Trade Center e o Pentágono, o que nos vem de resposta pela mídia é: “Osama Bin Laden é um terrorista fanático religioso e milionário que odeia os EUA”. Por que será que eles não noticiaram que os EUA traíram o Afeganistão quando o abandonou, após tê-lo usado contra a URSS apenas fornecendo suporte bélico, deixando que milhares de afegãos morressem nessa guerra, para que pudessem dar para a URSS o mesmo “gostinho” que eles tiveram com o Vietnã?

Enquanto isso, no Oriente Médio, na Cisjordânia, mais de 500 postos de controle e barreiras militares israelenses continuam a dificultar o acesso de palestinos aos seus locais de trabalho, escolas e hospitais. Israel continua a construção de um muro de 700 km na Cisjordânia, a maior parte dele em território palestino. O muro separa milhares de agricultores palestinos de suas terras e fontes de água. Palestinos da Cisjordânia que dispõem de permissões de entrada em Jerusalém têm autorização para utilizar apenas quatro dos 16 postos de controle ao longo do muro. Os palestinos tiveram negado o acesso a áreas vizinhas aos assentamentos israelenses, que são estabelecidos e mantidos em violação à legislação internacional. Intensificou-se a construção de assentamentos. 

Enquanto isso, na África, a fome, a doença, a miséria, devastam o continente. E o engraçado é que lá, sim, o terrorismo é um fantasma real, que assombra a vida de todos. E não vemos nenhuma mobilização, social ou militar, para dirimir os efeitos catastróficos dos males africanos. Talvez por que valha mais a pena permitir que a população viva à míngua, desde que as grandes corporações possam prosseguir com sua conduta extrativista, roubando coltan, nióbio, ouro, prata, minerais de grande importância para nossos produtos de alta tecnologia?

Enquanto isso, na América Latina, pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, lutando para obter o mínimo necessário a sua subsistência. Pessoas imploram para serem atendidas em hospitais sucateados; precisam estudar em salas de aula onde não existem nem mesmo carteiras para os alunos. A violência e a segregação social e racial imperam, fazendo com que cidadãos se coloquem uns contra os outros, deixando de lado cidadania, respeito e consideração para com o próximo.

Enquanto isso, na Ásia, povos vivem como viviam seus ancestrais, centenas de anos atrás, sem luz, sem saneamento, sem acesso a água potável. Crianças trabalham em regime escravagista, deixando de lado a infância, o estudo e o crescimento sadio, físico, intelectual e espiritual. E os regimes despóticos, dos quais os americanos se dizem inimigos ferrenhos, perpetuam seu domínio a olhos vistos. 

Enquanto isso, a ONU se gaba de seus prestimosos serviços prestados à humanidade. Esquece-se de dizer que morrem anualmente 6 milhões de crianças, em decorrência principalmente de desnutrição. Isso dá quase 16.500 mortes por dia! Mas mesmo assim, a ONU faz um excelente trabalho, e é um exemplo no que concerne ao auxílio aos países necessitados.

Estes são dados da Anistia Internacional. Me pergunto o motivo pelo qual a ONU não apresenta pesquisa e coleta de dados semelhantes. Talvez porque toda a informação necessária para manipular as massas seja fornecida pela CIA, pelo MOSSAD e demais serviços de "inteligência". E agora, quem são os terroristas? De acordo com o Dicionário Militar Americano, existem mais de 100 definições possíveis para a palavra terrorista. Preocupante esta informação; quem pode afirmar que LATINO logo não estará entre elas?

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