segunda-feira, 29 de junho de 2015

MAÇONARIA E O PODER JUDICIÁRIO NACIONAL.

Oficialmente instalada em território nacional desde 1801, a maçonaria representada pelo Grande Oriente do Brasil, preparou o terreno para a chegada da Família Real, em 1808, sob os olhos atentos e cobiçosos dos ingleses. Durante o reinado de Dom João VI, a Inglaterra manteve o monopólio do comércio marítimo no país, algo que havia sido acordado quando da fuga da família real portuguesa para o Brasil.

Quando da chegada da Família Real no Brasil, em 1808, a justiça era confiada a duas Relações, a da Bahia e a do Rio de Janeiro, bem como aos corregedores da comarca, provedores, contadores de comarca, juízes ordinários e de órgãos eleitos, juízes de fora, vereadores, almotacés e juízes de vintena . No Brasil Colônia, os Tribunais de Relação, órgãos recursais como eram denominados, funcionavam como segunda instância dos Juízes Singulares, e foi com a vinda da Família Real portuguesa que foi criada a Casa de Suplicação. 

O momento histórico que antecedeu a Independência do Brasil e acompanhou por muitos anos o Império foi de muita turbulência e agitação. Em meio a uma grande crise econômica e um grande déficit na balança comercial - que levaram a sucessivos empréstimos - surgiram discussões e disputas entre dois grandes grupos: o Partido Brasileiro, representado pelos poderosos fazendeiros e subdividido entre aristocratas, defensores da continuação das medidas adotadas pela corte joanina e da centralização do Império, e democratas, que desejavam o federalismo e uma maior autonomia para as Províncias; e o Partido Português, representado pelos militares, comerciantes e portugueses, defensores de interesses recolonizadores. 

A independência do Brasil se deu em sete de setembro de 1822, e a ativa participação de D. Pedro na defesa dos interesses dos grupos dominantes durante todo o processo garantiu a continuação do regime monárquico e o posto de Imperador do Brasil, nascendo então um grande problema a resolver, a criação da constituição brasileira. 

Em 1822, a maçonaria brasileira estava dividida em duas grandes facções. Ambas queriam a independência, mas uma defendia ideias republicanas, enquanto a outra, de José Bonifácio de Andrada e Silva, achava que a solução era manter dom Pedro como imperador em uma monarquia constitucional. Os grupos disputaram o poder de forma passional, envolvendo prisões, perseguições, exílios e expurgos de um grupo contra o outro.

Interessado em vigiar e controlar os grupos políticos da época, dom Pedro participou ativamente das duas facções. A de José Bonifácio não funcionava em lojas, mas em palestras, batizadas significantemente de "Independência ou Morte", "União e Tranquilidade" e "Firmeza e Lealdade". Eleito "arconte rei" na primeira sessão, dom Pedro jurou "promover com todas as forças e à custa da própria vida e fazenda a integridade, independência e felicidade do Brasil como reino constitucional, opondo-se tanto ao despotismo que o altera como à anarquia que o dissolve". Era o programa de governo de José Bonifácio.

Como em toda América Latina, no Brasil a maçonaria também se constituiu num importante veículo de divulgação dos ideais de independência, sendo que em maio de 1822 se instalou no Rio de Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro grão-mestre da maçonaria do país. A partir daí, o Partido Brasileiro via-se mais próximo de seus ideais políticos e da maçonaria. A convocação de uma Assembléia Constituinte em junho de 1822 reforçava a importância de uma soberania do Poder Legislativo, unindo assim os democratas e aristocratas.

Com o manifesto de Gonçalves Ledo as tropas portuguesas que se encontrasse em território brasileiro sem autorização de Pedro I seriam consideradas inimigas e combatidas. Cada vez mais a maçonaria participava da política nacional, buscando dar novos rumos ao Brasil, redefinindo Tratados e Acordos Comerciais.

Finalmente em 7 de setembro deu-se a Independência do Brasil, que não ocorreu ás margens do famoso rio paulista. A carta de separação foi assinada em uma sala na residência oficial do Príncipe, futuro Imperador, em companhia de mais sete pessoas, entre elas Bonifácio.

Em 1824 foi assinada a Constituição Brasileira que defendia os direitos dos grandes donos de escravos e todos aqueles que eram de certa forma, direta ou indiretamente dependente do sistema escravista. Com isso Dom Pedro I estava aliado agora ao Partido Português e "preso" à Igreja, que foi grande empecilho para a maçonaria. Com a criação do Poder Moderador instalou-se uma política autoritária, desagradando a Elite intelectual e maçônica. O Poder Moderador enfraquecia o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, centralizando assim o poder nas mãos do Imperador e retornando à uma administração "medieval".

A Casa de Suplicação, conhecida também como o Desembargo do Paço, após a autorização dada pela Constituição de 1824 deu origem ao Supremo Tribunal de Justiça, através de Lei de 18 de setembro de 1828. Portanto, a Casa de Suplicação foi transformada em Supremo Tribunal de Justiça, instalado em 20 de janeiro de 1829 e considerado como a instância mais alta e com competência para julgamento definitivo de todas as lides, independentemente de valor. O primeiro empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de £ 325,482 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo da Independência", destinado a cobrir dívidas do período colonial e que na prática significava um pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência. 

Para que Portugal aceitasse a independência do Brasil, D. Pedro I ofereceu que o Brasil assumisse a dívida externa que Portugal tinha com a Inglaterra. D. João VI foi embora do país deixando os cofres vazios, levando até o ultimo grama de ouro e prata. A partir deste momento, nos tornamos escravos de nossos credores, com a dívida externa crescendo a galope, obtendo novos empréstimos sempre altamente desfavoráveis, os Rothschilds finalmente alcançavam sua meta, a independência do Brasil. Pois agora podiam nos sugar e usar em suas guerras e tramoias políticas, como a Abdicação, as rebeldias da Regência, a Maioridade, as guerras do 2.° Império, a Abolição e as revoltas da República, entremeadas de quedas de gabinetes, de mudança de regimes, de sucessões governamentais e de ditaduras, enquanto que, por trás dos bastidores, só os banqueiros, de mãos dadas aos políticos, a governavam e a exploravam.

Em 20 de março de 1831 Pedro I, nomeia um Ministério formado por brasileiros legítimos, dissolvendo-o e criando o Ministério dos Marqueses formado por políticos ligados diretamente a ele (liberais e conservadores de maioria maçons).

Portanto em 7 de abril de 1831, é oficialmente declarada a abdicação de Pedro I, sendo então permitido dizer que sua abdicação foi forçada, deixando o futuro Imperador Pedro II (com 5 anos de idade) aos cuidados de José Bonifácio de Andrada e Silva (liberal maçom e principal articulador da Independência). Era então chegado o momento que o Partido Brasileiro aguardava.

A maçonaria estava ligada diretamente aos setores formadores de opinião como jornais, revistas e panfletos. A Câmara dos Deputados possuía certa autonomia em relação ao Senado. A Câmara dos Deputados que por sua vez era o "reduto dos liberais" que não se prendia ás ordens do conservadorismo. A partir daí surgiu a melhor definição dos Partidos, dando início ao pluripartidarismo brasileiro. Neste momento a política tomava novos rumos influenciados pelos ideais maçônicos em busca da criação de mecanismos que favorecessem o progresso intelectual, a separação da antiga visão monárquica, mas principalmente pela nova denominação de Elite. Elite esta, que estabeleceria um código de leis, e instituiria tribunais onde sua vontade teria maior peso que a justiça.

Na agricultura quase nada mudara desde as décadas anteriores. Mantinha as mesmas características como o latifúndio, monocultura, escravismo e produção cafeeira apesar da diminuição da entrada de escravos no Brasil ? o aumento da produção é devido ao conhecimento biológico da plante e ao uso de novas técnicas de plantio; a diminuição de escravos é decorrente das investidas inglesas e maçônicas de acabar com o tráfico -, e a industrialização desenvolvida por Irineu Evangelista de Souza ou simplesmente o Barão de Mauá. Este último foi de grande importância para o Brasil devido ao processo evolutivo econômico característico da industrialização em um país de farta matéria-prima.

Em 1849, o governo designou uma comissão - composta pelo Ministro da Justiça Eusébio de Queirós, Clemente Pereira, Nabuco de Araújo, Carvalho Monteiro, Caetano Soares e Irineu Evangelista de Sousa (com 37 anos) - para elaborar o Código de Comércio do Império, outro instrumento necessário para os novos tempos que se anteviam. Os trabalhos da comissão se realizaram na casa do futuro Visconde de Mauá e o projeto foi aprovado no Senado em apenas duas sessões. Em retribuição aos serviços prestados, Irineu recebeu do Imperador o Hábito da Ordem de Cristo, a mais alta condecoração a que um plebeu poderia almejar. Logo a seguir foi eleito Presidente da Comissão da Praça de Comércio do Rio de Janeiro.

Em 2 de março de 1851, o Jornal do Commércio publicou o aviso de uma reunião, no pavimento superior da Praça de Comércio, para marcar o ato de fundação de um grande banco na cidade do Rio de Janeiro. Conforme acertado de antemão, Irineu foi aclamado presidente da nova instituição. O capital subscrito totalizava 10 mil contos de réis, um terço do orçamento do Império para aquele ano. A 21 de agosto de 1851, poucos meses depois de aprovados os seus estatutos, o banco entrou em pleno funcionamento sob o nome de Banco do Brasil, ficando autorizado a emitir letras até o limite de 50% do seu capital. Já no primeiro ano, o banco emitiu 1.500 contos em letras.

Apesar de um início que parecia promissor, a "era Mauá" não conseguiu durar muito tempo. Suas iniciativas modernizadoras encontravam um forte revés na manutenção da estrutura colonial agro-exportadora e escravista e na concorrência com empreendimentos estrangeiros, principalmente ingleses. Defensor da soberania brasileira, Mauá foi levado à falência por defender interesses nacionais em ferrovias, em detrimento dos negócios dos Rothschild (seu parceiro nos empreendimentos). Esses, ávidos pelo lucro, não mediam esforços, praticando as mais violentas sabotagens contra o empresário brasileiro, como o incêndio provocado que destruiu a Ponta de Areia em 1857. Outro fator que contribuiu para impedir a consolidação das iniciativas de Mauá foi a reformulação da tarifa Alves Branco pela tarifa Silva Ferraz em 1860, que reduziu as tarifas alfandegárias para máquinas, ferramentas e ferragens, favorecendo os interesses do capital estrangeiro.

Entre idas e vindas, compras e vendas, Mauá obteve lucros obscenos, chamando atenção demais para si. Sabotado, falido, a esperança de Mauá era a cobrança da dívida de quase 500 mil libras esterlinas que a São Paulo Railway tinha com ele, mas a empresa inglesa exigiu que o julgamento da causa ocorresse na Inglaterra. O Supremo Tribunal de Justiça – depois de ter garantido a Mauá, em 1869, o direito de demandá-la no Brasil – voltou atrás e, 8 anos depois, abdicando da soberania nacional, adotou a tese de que só a justiça inglesa era legítima para decidir. Só que, a essa altura, pelas leis inglesas, o prazo para qualquer ação jurídica já havia caducado, e Mauá não conseguiu reaver um único tostão. A justiça brasileira foi incapaz de suportar a pressão britânica, exercida politicamente através das lojas maçônicas. 

A afirmação de que a maçonaria não é política, não se mete na política, não procede. Seus próprios documentos a desmentem e provam que é eminentemente política. Exemplo: “Convent du Grand-Orient”, 1929, pág. 48: “Quando um maçom é recebido numa loja, presta juramento: se é deputado, é responsável perante seus eleitores, mas também o é perante nós”. Idem, 1888, págs. 529-530: “Organizamos no seio dos parlamentos verdadeiros sindicatos de maçons”. Idem, 1923, pág. 365: “Os parlamentares maçons, que são de certo modo emanação da ordem, devem, durante o mandato, continuar tributários dela... Sua grande obrigação é jamais esquecer os princípios maçônicos que permitiram sua carreira política e nunca deixar de prestar contas às suas lojas”. Idem, 1922, pág. 362: “Deve se sentir a maçonaria em toda a parte; não se deve descobri-la em parte alguma”. O que é isso senão política e política não em prol dos interesses nacionais, porém dos interesses maçônicos?

A maçonaria ajuda seus membros a arranjarem empregos, fama e fortuna. O que uns obtêm duramente, pelo seu esforço constante e mérito próprio, os maçons conseguem à custa do auxílio mútuo dos “irmãos”, em detrimento dos que não são “irmãos”, dos “profanos”. Estes favores ocorrem seguidamente no âmbito judicial. Venda de sentenças, postergação de julgamentos, invalidações de testemunhos, desapropriação documental, mandatos de prisão arbitrários, habeas corpus concedidos sob espúrias circunstâncias. Tudo isso perpetrado por maçons infiltrados estrategicamente em posições de julgar seus iguais, seus "irmãos", assim prejudicando qualquer "profano" inocente.

Existem membros dentro do Poder Judiciário que não cederam às apetitosas propostas maçônicas de prosperidade, mas não representam uma força capaz de sequer incomodar os mandos desta “organização fraterna”. Em 2012, o Conselho Nacional de Justiça tentou fazer um gesto publicando em uma de suas páginas uma denúncia que relata parte da denúncia do ESCÂNDALO DOS LEILÕES DE IMÓVEIS DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Não surtiu resultado algum, já que não possui nem força e nem autoridade suficientes para fazê-lo. O CNJ é apenas mais um dos meros serviçais da Maçonaria e da defesa dos interesses desta organização. Mas não é apenas o CNJ. Todas às instituições do Poder Judiciário curvam-se diante da Maçonaria porque seus membros lhe são devedores. 

O Supremo Tribunal Federal virou centro das atenções, suas decisões tiveram tanta repercussão que chegou ao ponto de, no ano de 2008, os jornais noticiarem que haveria um pedido de impeachement do Presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes por parte dos Procuradores Regionais da República, devido a insatisfações por suas decisões. Mas e o que diz a Justiça a respeito da maçonaria?

Que "à luz da ordem jurídica vigente, à qual se submetem todos brasileiros e estrangeiros, residentes ou não, cabe aos Poderes Constituídos, em particular ao Poder Jurisdicional, apreciar os atos praticados dentro do território nacional, que possam resultar em ameaça ou dano a direito de terceiro. Dentre esses atos, incluem-se as normas abraçadas pelas sociedades comerciais, civis, cooperativas, fundações e sociedades místicas, como as maçonarias. Já se foi o tempo em que as maçonarias nasciam e se perpetuavam às margens da lei e da autoridade do Estado. Não há mais razão para isso. Hoje se constituem segundo a ordem vigente, seus objetivos são lícitos e claros, daí a razão para gozarem de igual proteção do Poder Público, como toda e qualquer pessoa jurídica. As entidades maçônicas, como toda sociedade civil, regem-se pelos respectivos estatutos e outros atos normativos que adotam. Todos que se filiam tomam prévio conhecimento das regras e procedimentos. Somente após concordarem, são aceitos. Mas é preciso deixar claro que essa submissão é recíproca, ou seja, a entidade também tem seus limites nos atos normativos que promulga".

Apesar de se estar vivendo um momento histórico em que o Judiciário deixa de ser ator coadjuvante e passa a desempenhar o papel principal na concretização da Constituição Federal, ainda assim, entende-se que a ancestral influência maçônica continua sendo um importante instrumento na manutenção do equilíbrio entre os poderes, inclusive com Gilmar Mendes defendendo o direito dos templos maçons se eximirem de taxação de impostos. Em “Curso de Direito Constitucional”, 6ª edição, Editora Saraiva, São Paulo, 2011, p. 1483/1485:
“Outra imunidade prevista, no art. 150 da Constituição Federal, é a que beneficia templos de qualquer culto. A palavra ‘templo’, no dispositivo, designa o local onde se pratica toda manifestação organizada de religiosidade, ainda que não seja um prédio. A proteção é válida para qualquer religião licitamente praticada. O Estado é laico: nenhuma religião é acolhida, mas todas são respeitadas. Protege-se aqui a livre manifestação de religiosidade.

Quanto à extensão, a imunidade prevista no art. 150, VI, b, CF, abrange não apenas os prédios destinados ao culto, também, o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. O § 4º do dispositivo constitucional serve de vetor interpretativo das alíneas b e c do inciso VI do art. 150 da CF, como se decidiu no RE 325.822, julgado em 2002.

Nesse caso, ‘o fato de os imóveis estarem sendo utilizados como escritório e residência de membros da entidade não afasta a imunidade prevista no art. 150, VI, alínea c, § 4º, da CF’ (RE 221.395). O importante é que não se perca a vinculação entre o uso do bem e as finalidades essenciais à instituição. Já se decidiu inclusive que ‘eventual renda obtida pela instituição de assistência social mediante cobrança de estacionamento de veículos em área interna da entidade, destinada ao custeio das atividades desta, está abrangida pela imunidade prevista no dispositivo sob destaque’ (RE 144.900). Os cemitérios, entendidos como extensões de entidades de cunho religioso, estão abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil (RE 578.562).

No julgamento dos Embargos de Divergência no RE 210251/SP, o STF firmou precedente estendendo o alcance da imunidade prevista no art. 150, VI, c, da Constituição Federal para alcançar inclusive tributos ditos ‘indiretos’, desde que situada a entidade imune como contribuinte de direito. O caso tratava de instituição beneficente que buscava imunidade em relação ao ICMS cobrado pelo fisco paulista sobre o comércio de pães por ela produzido. Decidiu-se que a referida atividade estava abrangida pela imunidade mencionada, ainda que o ônus econômico pudesse ser transferido ao consumidor final. A imunidade viria a título de incentivar e incrementar a eficiência dos serviços prestados pela entidade imune, justificando-se, dessa forma, a vantagem concorrencial eventualmente ensejada pela regra imunizante.”

Ah, você não sabia que os maçons escapam de pagar impostos, tal qual qualquer igreja? Na Constituição de 1988:
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:

b) templos de qualquer culto;

§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.”

A imunidade religiosa decorre da liberdade religiosa, da Laicidade do Estado e da vedação constitucional para os membros da Federação de criação, estabelecimento, subvenção ou embaraço ao exercício das igrejas e cultos religiosos (art. 11, 2º, da Constituição de 1891; art. 17, II, da Constituição de 1934; art. 32, b, da Constituição de 1937; art. 31, II, da Constituição de 1946; art. 9º, II, da Constituição de 1967; e art. 19, inciso I, da Constituição de 1988). Mas o engraçado é que, mesmo o Estado sendo laico, a Justiça favorece uma agremiação por ser religiosa, isentando-a de pagar impostos, mesmo quando a própria agremiação nega tal vínculo, afirmando ser um agrupamento para o aperfeiçoamento da humanidade. 

Vários Papas da Igreja Católica editaram bulas condenando a participação de católicos e clérigos na Maçonaria. Desde 1738, nove papas emitiram 17 pronunciamentos em apoio a Clemente XII. Em 1917, o canôn 2335 da Lei Canônica decretou a excomunhão de todos os membros da maçonaria. Em teoria tratam das mesmas coisas, a igreja e a maçonaria. Mas na verdade a única coisa que têm em comum é o fato de não pagarem impostos e de mentirem para seus adeptos, taxando os demais de hereges ou profanos...

sexta-feira, 26 de junho de 2015

MAÇONARIA, Tudo que você precisa saber!


Neste texto, eu apresento quase tudo que eu sei a respeito da maçonaria, de modo geral. Talvez alguns leitores saibam de tudo aqui descrito, outros devem conhecer algumas partes isoladas, mas penso que a grande maioria não detém este conhecimento. O que ficou de fora, foram fatos mais específicos e intrínsecos a determinados acontecimentos históricos, tais como a formação dos EUA, sua revolução, a ação da maçonaria no pós-descobrimento do Brasil, sua infiltração no antigo jurídico nacional, seu papel na ditadura militar, etc. Tentei ser o mais imparcial possível, tentando me ater mais ao caráter informativo do que ao crítico. Se vocês consideraram que vale a pena, passe adiante, compartilhe com quem não conhece o tema. Boa leitura!

A história da Maçonaria, por ser um estudo complexo, confuso, com escassas fontes confiáveis e excesso de discursos apaixonados de seus fiéis, assim como de seus difamadores, é alvo recorrente de controvérsias e posicionamentos conflitantes. Sua origem é fonte de anacronismo tanto de intelectuais interessados no tema como de renomados historiadores que em busca de um passado glorioso recuaram sua origem dando vazão à criatividade. Apesar de ser mundialmente conhecida como uma sociedade secreta a organização maçônica se autodenomina discreta. Por quê? Segundo os maçons, todos conhecem a existência da sociedade, ou seja, não é secreto para ninguém a sua existência. No entanto, é restrito apenas aos seus participantes os conhecimentos dos símbolos e seus verdadeiros significados, conferindo-lhe assim o título de discreta. O Padre Maurice Colinom, no século XVIII, sintetiza a vasta gama de relatos lendários sobre a gênese da organização, afirmando: 
“Os maçons, desde séculos, esforçam-se por descobrirem seus 
antepassados dos quais pudessem ter orgulho. Encheríamos uma vasta biblioteca se reuníssemos somente as obras que pretendem demonstrar a filiação legítima da Maçonaria com os Rosacruzes, o Hermeticismo, o Cabalismo, Alquimia, As Sociedades Iniciáticas Egípcias, Gregas, Judias, a Tríade Secreta da Antiga China, os Colegia Fabrorum Romanos, a Cavalaria das Cruzadas ou a Ordem destruída dos Templários (...)".

Atualmente é consenso entre os historiadores que a Maçonaria se originou na Inglaterra. Esta seria descendente das antigas confrarias dos Pedreiros Construtores, hoje chamados de Maçonaria Operativa ou de Ofício. Tratava-se de construtores de igrejas e catedrais categorizados que diferentemente dos servos não permaneciam presos a um determinado feudo. Tais corporações eram fortemente influenciadas pela Igreja, detentora do maior poder político da época. É importante ressaltar que a criação das Lojas (em inglês Lodge) neste período estava vinculada apenas as construções previstas e não ao território. O termo Francomaçons (em inglês freemasons), segundo Castellani, estaria vinculado a freestone, pedra cúbica utilizada nas construções da época. Assim, as expressões freestone mason e freestone mansory no decorrer dos anos seriam simplificadas transformando-se em freemason (o construtor) e freemansonry (a atividade).

Deixando o aspecto puramente histórico, reza a lenda que a real origem da maçonaria é outra. A História da Maçonaria, remontaria ao tempo do Rei Salomão. O único, além de Salomão, que sabia decifrar as escrituras do Templo do Rei Salomão era Hiram Abiff, Arquiteto que foi enviado por Hirão o Rei de Tiro, aliado do Rei Salomão. Hiram Abiff com um caráter e um grau de sabedoria bem elevado conquistou o Rei Salomão e o Rei deu a ele o conhecimento de decifrar os códigos para a construção do Templo que Salomão construiria. A lenda diz que Hiram Abiff teria sido assassinado por três maus companheiros. Lenda é um relato fantasioso que parte de um fato verídico; Hiram o arquiteto existiu; a história dos Hebreus o refere; e ele foi assassinado por três construtores porque ele era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão, as quais alguns tinham cobiça. Alguns autores dizem que a lenda teria sido criada para dar sustento político à casa real dos Stuart. Os nomes dos três companheiros que assassinaram a Hiram Abiff seriam Jubela, Jubelo e Jubelum; que deram origem aos sinais (posturas) dos três primeiros Graus maçônicos, simbolizando o corte da garganta; a extração do coração e a dilaceração do ventre, forma como Hiram teria sido assassinado, dentro da Lenda de Hiran Abiff, conhecida como Lenda do Terceiro Grau.

Nesta Lenda, surgem três "Assassinos", que feriram de morte o Mestre, através de golpes com instrumentos de trabalho, a régua, o esquadro e o maço. Todos os golpes contribuíram para essa morte e todos os produziram com excessivo dolo. Diz-se em maçonaria, "Assassino", aquele que "trai" os ideais maçônicos, pois "destrói" a vida espiritual. Logo após a construção do templo, Salomão despreza o concerto que fez com Deus, quando passa a buscar e adorar aos deuses de suas mulheres, assim Deus se aparta de Salomão. Então o Rei usa a sua sabedoria e segundo os satanistas e mestres em sabedoria, monges etc... Salomão aprisionou 72 espíritos e fez um livro chamado "goética". Esse livro ele mostra como pactuar com eles e invoca-los, através do demônio Baphomet.

Todas as técnicas foram guardadas em pergaminhos, e segundo historiadores, se perderam com as destruições dos templos, em 587 a.c e em 68 d.c. Porém em plena idade média, na época das cruzadas, um grupo chamado de Cavaleiros do Templo resolveu guardar os caminhos dos cristãos que iam a terra santa em peregrinação. A Ordem dos Cavaleiros Templários, por volta de 1119-1314), inicialmente tinha por propósito proteger a peregrinação de cristãos no caminho a Terra Santa. Mas segundo relatos, em 9 anos esse propósito não foi respeitado, onde especulam que os Templários teriam adquirido um tesouro proveniente dos escombros do Templo de Salomão. Especula-se que sejam segredos de construções e símbolos que os templários usavam, e posteriormente pelos maçons, nas construções góticas.

Após a volta dos Templários as nações ao redor de Roma começaram a se organizar de forma que cada novo integrante deixasse todas as suas posses para a ordem e se ingressava nela, essas reuniões eram fechadas e secretas. Os adeptos a Ordem tinham se espalhado por toda a Europa. Especula-se que a Ordem dos Assassinos, antiga seita que fumavam haxixe e matava em nome de Alá, porém muitos livros relatam a união das duas ordens. A Ordem adquiriu grandes posses chegando a ser tão poderosa financeiramente quanto as nações. Começaram emprestar dinheiro a Juros as nações e aos senhores feudais. Mas os donos poder e da Igreja Católica, que os viam como uma ameaça, começaram a induzir as nações para que acabassem com a ameaça. No início a mesma Igreja Católica tinha dado autorização para a Ordem funcionar. 

A ordem de prisão foi redigida em 14 de Setembro de 1307 no dia da exaltação da Santa Cruz, e no dia 13 de Outubro de 1307 (uma sexta-feira) o rei obrigou o comparecimento de todos os templários da França. Os templários foram encarcerados em masmorras e submetidos a torturas para se declararem culpados de heresia, no pergaminho redigido após a investigação dos interrogatórios, no Castelo de Chinon, no qual Filipe IV de França (Felipe, o Belo), influenciado por Guilherme de Nogaret havia prendido ilicitamente o último grão-mestre do Templo e alguns altos dignitários da Ordem. O Pergaminho de Chinon atesta que o Papa Clemente V, absolveu os templários, das acusações de heresia, evidenciando, assim, que a queda histórica da Ordem deu-se por causa da perda de sua missão e de razões de oportunismo político.

Da perda de sua missão, o que caracterizou não mais uma vida austera como no inicio da ordem, se aproveitou Felipe, o Belo, para se apoderar dos bens da Ordem, acusando-a de ter se corrompido. Ele encarcerou os Superiores dos Templários, e, depois de um processo iníquo, os fez queimar vivos, pois obtivera deles confissões sob tortura, que eram consideradas nulas pelas leis da Igreja e da Inquisição, bem como pelos Concílio de Vienne (França) em 1311 e Concílio regional de Narbona (França) em 1243.

O Nome Grande Loja, deriva dos alojamentos onde os Pedreiros faziam suas refeições. A Partir de 1700, muitos cientistas como Galileu, Newton e outros cientistas, que eram pensadores maçons, propuseram uma nova filosofia de pensar, uma filosofia que compreendia a ciência do Mundo sem a misturar com a Religião, causando inúmeros conflitos com os católicos por toda a Europa. Os maçons propunham a Liberdade de expressão, a Fraternidade, o Direito de ir e vir, a separação do estado da Igreja, seguindo ideais illuministas como igualdade e fraternidade.

A Revolução Francesa, A Independência Americana e a separação de Estado da Igreja foi patrocinado por ideias Illuministas, Illuminatis e Maçons que incorporavam as duas primeiras. A capital Americana foi totalmente planejada por maçons que fizeram incursões e símbolos ocultos em suas ruas e monumentos, sendo que o George Washington, e Benjamin Franklin, eram maçons e ao todo 13 presidentes americanos foram maçons.

Os rituais de iniciação da maçonaria datam-se dos Judeus da época de Salomão, seus significados não são entendidos nem pelos próprios maçons, Segundo Steve Bullock ,PH D, o segredo da maçonaria está no próprio maçom, de entender a sua busca pelo sabedoria. 

Para os maçons o seu Deus é GADU, o Grande Arquiteto do Universo e também se submetem a Jabulon ( Uma mistura de Baal, Ossíris e Jafé). O Maçom não sabe ou finge não saber mas está na eterna busca de alcançar a luz que lúcifer perdeu, eles estão do mesmo lado de Lúcifer que já caiu do Céu por querer ser mais sábio e iluminado que Deus. Assim como Buda alcançou uma iluminação espiritual que nada mais é que uma ligação íntima com Lúcifer. A Opinião Pública sabe que A maçonaria (forma reduzida e usual de franco-maçonaria) é uma sociedade discreta de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.

Portanto, segundo sua própria ótica, a maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Segundo suas afirmações, suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliersou (como são mais conhecidas e corretamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

SÍMBOLOS E OBJETOS
O compasso e o esquadro reunidos tem sido mais antiga bem como a mais comum representação da Instituição Maçônica. Tanto se apresentou este símbolo compasso-esquadro, que ele é prontamente reconhecido, até mesmo pelos profanos (pessoas não iniciadas na Maçonaria). É o sinal distintivo do Venerável Mestre (Presidente da Loja) uma vez que esotericamente representa a "Justa Medida".

A Justa Medida quer dizer em última análise a Retidão. Faz lembrar aos maçons em geral e a cada instante que todo as suas ações deverão ser plantadas com serenidade, bom senso e espírito de justiça. Faz recordar o compromisso solene assumido pelo iniciado, de sempre agir dentro de uma escola de perfeita honestidade e retidão.

O COMPASSO - O Compasso é considerado um Símbolo da espiritualidade e do conhecimento humano. Sendo visto como Símbolo da espiritualidade, sua posição sobre o Livro da Lei varia conforme o Grau. No Grau de Aprendiz, ele está embaixo do esquadro, indicando que existe, por enquanto, a predominância da matéria sobre o espírito . A abertura indica o nível do conhecimento humano, sendo esta limitada ao máximo de 90º, isto é ¼ do conhecimento. A sua Simbologia ainda é muito mais variada, podendo ser entendido como Símbolo da justiça, com a qual devam ser medidos os atos humanos. Simboliza a exatidão da pesquisa e ainda pode ser visto como Símbolo da imparcialidade e infalibilidade do Todo-Poderoso. 

O ESQUADRO
O primeiro instrumento passivo e companheiro por excelência do Compasso é o Esquadro. Seu desenho nos permite traçar o ângulo reto e, por tanto, esquadrejar todas as formas. Deste modo, é visto como Símbolo, por excelência, da retidão. É também a primeira das chamadas Jóias Móveis de uma Loja, constituindo-se na Joia do Venerável, pois, dentre todos, este deve ser o mais justo e equitativo dos Maçons. O Esquadro, ao contrário do Compasso, representa a matéria; por isso é que, em Loja de Aprendiz, ele se apresenta sobre o Compasso. Predominância da Matéria sobre o espírito. 

A LETRA "G"
É o símbolo de Deus, o Divino Geômetra. Uma das razoes de ser tomada como símbolo sagrado da Divindade, é que, com ela, a palavra Deus, se inicia em vários idiomas. GAS, em Siríaco; GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc.

O AVENTAL
É o símbolo do trabalho. É a parte principal do vestuário maçônico, constituindo-se um dos símbolos mais importantes da Maçonaria. Tem a forma de um retângulo, encimado por um triângulo; nos dois primeiros graus são simples, sem enfeites ou adornos, e de tecido branco. Os aventais dos demais graus, tem cor e desenhos variados, conforme os graus que representa e conforme o rito adotado. O fundo porém é sempre branco.

O DELTA LUMINOSO
Também chamado de Triângulo Fulgurante, representa na Maçonaria o Supremo Criador de todas as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da Sabedoria e da Providência, que observa tudo que vê e provê. Ele simboliza também, os atributos da Divindade: Onipresença, Onividência e Onisciência, que o verdadeiro maçom tem como lembrete divino de sua suprema relevância para sua vida. Não sendo efetivamente uma religião, a Maçonaria compreende e reverencia todas as crenças e cada crente maçom pode ter no Delta Luminoso a representação de todos os sentimentos de religiosidade. Ele é como uma lembrança para uma advertência permanente e solene, traduzida pela compreensão fraternal, que não procura sobrepor a importância de qualquer religião em particular, as demais profissões de fé. 
Espiritualistas por princípio, sabem os maçons, na interpretação do Triangulo Fulgurante, que há um Deus que tudo vê e por esta razão entendem que uma oportunidade de fazer o bem que deixam escapar , é uma eternidade que se lhes espera.

PAVIMENTO XADREZ E AS COLUNAS
Pavimento em xadrez (ou pavimento de mosaico para outros): composto por quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos os templos ou o centro destes são o símbolo da diversidade do globo e das raças, unidas pela Maçonaria e da oposição de diversos contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.

As 2 colunas e o piso branco e preto, simbolizam a junção entre o Bem e o Mal, o Mundo Físico e o Mundo Material, A Luz e as trevas, A direita e a esquerda, o Norte e o sul. Na verdade isso vem em parte da sabedoria de Lúcifer que queria juntar a Luz com as Trevas.

INICIAÇÃO
Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:
1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;
2. Frequentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;
3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;
4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;
5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;
6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se compreenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;
7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.

CRENÇAS E DEVERES
Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.

O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade. O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.

Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade…”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).

Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica. Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall11 constam de sua lista de participantes.

OS 33 GRAUS
O aprendizado maçom está dividido por etapas. Cada etapa é desenvolvida numa Câmara própria, com seus respectivos graus. São elas: Lojas Simbólicas (do 1o. ao 3o. grau), Lojas de Perfeição (do 4o. ao 14o. grau), Capítulos (do 15o. ao 18o. grau), Conselhos de Kadosch (do 19o. ao 30o. grau), Consistórios (31o. e 32o. graus) e Supremo Conselho (33o. grau). 

1º GRAU: APRENDIZ – O Aprendiz deve, acima de tudo, saber aprender. É o primeiro contato com o Simbolismo Maçônico. Aprende as funções de cada um no templo e sempre busca o desenvolvimento das virtudes e a eliminação dos vícios. Muitos maçons antigos afirmam que este é o mais importante de todos os graus. 
2º GRAU: COMPANHEIRO – A fase de Companheiro propicia ao maçom um excepcional conhecimento de símbolos, além de avanços ritualísticos e desenvolvimento do caráter.
3º GRAU: MESTRE – É o chamado grau da plenitude maçônica. No âmbito do Simbolismo (Lojas Simbólicas) é o grau mais elevado que permite ocupar quaisquer cargos. O Mestre possui conhecimentos elevados da história e objetivos maçônicos. 
4º GRAU: MESTRE SECRETO – Neste grau, além de outros conhecimentos, o maçom aprende as virtudes do Silêncio. Avança, fantasticamente, no conhecimento de símbolos utilizados na Maçonaria em geral. 
5º GRAU: MESTRE PERFEITO – Aprende-se no 5º grau a meditação interior. Privilegia este grau, o princípio moral de render culto à memória de honrados antepassados. Completa o conhecimento dos graus anteriores. 
6º GRAU: SECRETÁRIO ÍNTIMO ou MESTRE POR CURIOSIDADE – É dedicado à necessidade de se buscar o conhecimento, sem o qual não há progresso. Contudo, adverte para a vã curiosidade, capaz de gerar malefícios. Investiga-se a miséria social e as maneiras de combatê-las, dentre outras coisas. 
7º GRAU: PREBOSTE E JUIZ ou MESTRE IRLANDÊS – Neste grau estuda-se a equidade, os princípios da Justiça, o Direito Natural e alguns princípios éticos da liderança. 
8º GRAU: INTENDENTE DOS EDIFÍCIOS ou MESTRE EM ISRAEL – Dedica-se a estudar a fraternidade do homem através de valores como o trabalho e o direito à propriedade. Combate à hipocrisia, à ambição e à ignorância. 
9º GRAU: MESTRE ELEITO DOS NOVE – Estuda-se a realidade dos ciclos, as forças negativas e a força da reconstrução. 
10º GRAU: MESTRE ELEITO DOS QUINZE – Estuda-se a extinção de todas as paixões e as tendências pouco proveitosas, censuráveis.
11º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO ELEITO ou CAVALEIRO ELEITO DOS DOZE – Dedica-se à regeneração. 
12º GRAU: GRÃO-MESTRE ARQUITETO – Estuda o poder da representação popular. 
13º GRAU: CAVALEIRO REAL ARCO – Estuda os magos pontífices do Egito e de Jerusalém. 
14º GRAU: GRANDE ELEITO ou PERFEITO E SUBLIME MAÇOM – É o grau mais alto das Lojas de Perfeição. Proclama o direito inalienável da liberdade da consciência . Defende uma educação digna para que o homem possa ter governantes que assegure direitos e obrigações compatíveis.
15º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE – Dedica-se à luta incessante para o progresso pela razão. 
16º GRAU: PRÍNCIPE DE JERUSALÉM – Estuda a vitória da liberdade como consequência da coragem e perseverança. 
17º GRAU: CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE – Explora o Direito de reunião. 
18º GRAU: CAVALEIRO ROSA-CRUZ – É dedicado ao triunfo da Luz sobre as Trevas. É a libertação pelo Amor. 
19º GRAU: GRANDE PONTÍFICE – Fala sobre o triunfo da Verdade, estuda o pontificado. 
20º GRAU: MESTRE AD VITAM – É consagrado aos deveres dos Chefes das Lojas Maçônicas. 
21º GRAU: NOAQUITA ou CAVALEIRO PRUSSIANO – Estuda os perigos da ambição e o arrependimento sincero. 
22º GRAU: CAVALEIRO DO REAL MACHADO ou PRÍNCIPE DO LÍBANO – Estuda o trabalho como propagador de sentimentos nobres e generosos.
23º GRAU: CHEFE DO TABERNÁCULO – Dedica-se à vigilância dos valores propagados pela Ordem e ao combate da superstição. 
24º GRAU: PRÍNCIPE DO TABERNÁCULO – Dedica-se à conservação das doutrinas maçônicas. 
25º GRAU: CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE – Dedica-se ao combate ao despotismo. 
26º GRAU: PRÍNCIPE DA MERCÊ ou ESCOCÊS TRINITÁRIO – Estuda princípios de organização social através da Igualdade e Harmonia. 
27º GRAU: GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO – Defende princípios de governo democrático. 
28º GRAU: CAVALEIRO DO SOL ou PRÍNCIPE ADEPTO – Estuda a Verdade. 
29º GRAU: GRANDE ESCOCÊS DE SANTO ANDRÉ – É dedicado à antiga Maçonaria da Escócia. 
30º GRAU: CAVALEIRO KADOSCH – Fecha o ciclo de estudos no Kadosch. É um grau de estudos profundos a respeito do Simbolismo e Filosofia Maçônicos.
31º GRAU: GRANDE JUIZ COMENDADOR ou INSPETOR INQUISIDOR COMENDADOR – Estuda o exame de consciência detalhado. Só os conscientes podem ser justos.Estuda-se História. 
32º GRAU: SUBLIME CAVALEIRO DO REAL SEGREDO : Estuda o poder militar.
33º GRAU: SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL : É o último grau. Fecha o ciclo de estudos. É, em última análise, o maçom mais responsável ( pois todos o são!) pelos destinos da Maçonaria no país (no que tange ao Filosofismo).É o guardião, mestre e condutor da Maçonaria.

Aqui não serão comentadas as ligações da maçonaria com diversas revoluções, e nem seu inúmeros desdobramentos em diversos outros grupos ou seitas. A Revolução Francesa e a Revolução Americana serão tratadas em outros posts, independentes. Tentei ser o mais sucinto possível, após compilar uma pequena parte de todo o material que tenho disponível, e que tenho pesquisado através dos anos. O intuito deste post é de simplesmente trazer à tona as mais notórias e reconhecidas informações sobre a origem e o funcionamento da maçonaria. Existem, no mundo, aproximadamente 5,5 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 - (58%)- nos Estados Unidos - USA, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0(20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4.700 Lojas. Portanto, como se pode ver, existe material em demasia, porém sua veracidade pode ser questionada em muitos casos. As diversas ramificações tendem a discordar entre si a respeito tanto da origem, quanto da aplicação dos ritos e de sua finalidade intrínseca.

TEÓRICOS DA CONSPIRAÇÃO, UNI-VOS!


Em primeiro lugar, saiba que você não está sozinho. Existem centenas de milhares de pessoas no mundo todo, quiçá alguns milhões, que "sofrem" do mesmo mal que você. E em segundo lugar, parabéns! Pois você sente, percebe, vê e entende que o mundo não é como nos dizem que é!

Nós, que formamos esta pequena parcela da população mundial, desde cedo em nossas vidas, captamos as pequenas nuances comportamentais que o sistema apresenta. Ouvimos notícias na mídia e notamos as discrepâncias entre o que é noticiado e a realidade.

Já na escola, sabíamos que a história não é exata, e que ela pode ter muitas faces, cores e graduações. Os contrapontos históricos, com base nas ideologias vencedoras, mesmo que despóticas, nos saltavam aos olhos. Quantos povos apagados do mapa, em virtude da ganância e do pretenso direito divino do "forte" governar o "fraco".

Então, crescemos, nos tornamos adultos, e conhecemos o glamoroso mundo da política. Nesse momento, o que nos restava de inocência foi pro brejo! O que aprendemos na escola, que já tinha pouca serventia e autenticidade, culmina na erradicação do real sentido do serviço público, o de trabalhar de forma desinteressada, tendo em vista apenas o progresso social de uma nação. 

Então, indignados, fomos em busca de mais dados, informações, números e estatísticas. Acontece que ao pesquisar, descobrimos ainda mais mentiras, omissões, deturpações e retratações, por parte daqueles que se perpetuam no poder. 

Percebemos a hipocrisia de um sistema que nos oprime, suga, engana, escraviza física, mental e espiritualmente. Que permite que milhões de pessoas passem fome, frio e sejam vítimas de violência fútil e desnecessária. Um regime mundial, que nos domina e controla através de dívidas impagáveis, religiões absurdas, uma dieta medicamentosa que mais se assemelha a envenenamento massivo, se utilizando de uma mídia altamente comprometida com os interesses desta minoria nefasta.

Enquanto pensarmos que o sistema atual de governo é irredutivelmente necessário, como precisam nos fazer crer, seremos escravos desse sistema, deste círculo vicioso de dívida autêntica, crises inventadas, soluções artificiais para problemas criados propositadamente. O sistema capitalista, no sentido mais literal e visceral, é o verdadeiro e único mantenedor da pobreza; e mesmo assim nos dizem que ele gera riqueza, e que basta ser muito esforçado para se destacar na multidão, alcançando o sucesso profissional e espelhado na capacidade individual de adquirir bens materiais. 

O governo nos oprime, nos obriga a participar ativamente de suas tramoias, e esfrega em nossa cara diariamente a sua incompetência endêmica no tocante ao desenvolvimento justo da sociedade. Legisla a seu favor e daqueles que o mantém funcionando através de conchavos, lobby, jetom. 

E o mais triste de tudo, é que somos nós, como sociedade e povo, que sentimos a vergonha na cara! Somos nós que sentimos a nossa estima bater no calcanhar, de tão baixa; somos nós que temos que assistir a podridão da mídia, sabendo que tudo é manipulado, e tentar absorver e engolir atravessado este lixo todo que nos empurram! 

E é tão triste porque quem deveria sentir tudo isso, acaba por se ufanar de ser intocável! Pois graças às leis que o sistema auto-protetor criou, aquele que rouba por necessidade e pouco, paga por aquele que rouba por mera ganância e muito. Ainda se tem a esperança que tudo irá melhorar de forma política, através da democracia. Balela! A esquerda só difere da direita quando convém que se haja alternância nos que detém o poder, e fazem uso dele em proveito próprio.

"Crise na bolsa de valores afeta o mundo todo" ou "a queda do dólar faz crise se agravar" são mentiras absurdas, ditas em "economês" para que a população em geral não compreenda que está sendo meramente lograda. A economia não é um ser vivo, que tem vontades próprias, e que pode ser contrariada e mudar de "humores" da noite para o dia. Tudo isso é criado artificialmente, para que uns ganhem hoje, e amanhã ganhem outros. Pois é nisso que consiste este sistema antropofágico que hoje rege nossas vidas: para que alguém em algum lugar do mundo "ganhe", outro alguém em outro lugar do mundo deve obrigatoriamente "perder".

Não nos iludamos! Essa taxação que nos é marcada a ferro e fogo, nada mais é que uma forma de exclusão social, pois o sistema precisa de alguma forma evitar que nossa compreensão acerca dos fatos se propague em demasia. Nada há de errado conosco, muito pelo contrário. Estamos despertos, enquanto tantos outros apenas dormem e sonham com dias melhores.

Mesmo que não possamos provar categoricamente tudo aquilo que sabemos implicitamente, ainda assim somos a vanguarda! Afinal, nosso entendimento do mundo e seus governantes não advém de um sistema catedrático falho e mentiroso. Ele vem do empirismo, do sofrido cotidiano, onde sentimos na pele, entendendo intelectual e espiritualmente, toda a tristeza, a mágoa, a desilusão de vivermos em um mundo que poderia ser infinitamente mais justo.

Não te abate! Se hoje estamos aqui, nesta página, dividindo conhecimento, compartilhando opiniões, somando esforços, é porque
aprendemos a utilizar as ferramentas que o próprio sistema usa para nos controlar, fazendo bom uso delas, e virando o jogo. Não permita que uma taxação tosca diminua tua ânsia de buscar a verdade, por mais bem escondida que esteja.

Lembre-se que você não está sozinho, somos uma força a considerar e temer. Tanto é que já recebemos até um rótulo! 

FUI DIAGNOSTICADO COMO "TEÓRICO DA CONSPIRAÇÃO" E EU ACHO ÓTIMO!

FÍSICA QUÂNTICA: O pensamento como gerador de energias sutis negativas.

Uma sociedade secreta controla os destinos do mundo? Há seres extraterrestres vivendo entre nós? O assassinato da princesa Diana foi obra da CIA? Governos assassinam pessoas deliberadamente? Nossa água e nossa comida contém venenos?

A paranoia instaurada em virtude destas questões são hoje um assunto grave, pois atinge grande parte da população. A cada manchete trágica que a mídia publica, nos sentimos afetados, seja pela notícia em si, seja pelo potencial viral que ela carrega. Nestes tempos onde as redes sociais têm uma importância imensa, estas tramas, teorias, planos, chame como quiser, se propagam pela internet tal qual fogo em palha.

Mas como discernir a realidade da ficção? Como assegurar que não passa de fantasia? Na verdade, talvez não exista como. Porém, uma questão deve ser levantada: e se cada uma destas teorias for cuidadosamente plantada, com o objetivo de que todos nós, através da canalização psíquica nos tornarmos os responsáveis pela sua materialização e realização?

Não importa quem são seus executores mas quem as planeja – e estes deteriam mais da metade da fortuna do planeta ou ocupariam cargos estratégicos em governos de países como os Estados Unidos e Inglaterra. Pelo menos é com base nessas proposições que os ‘experts’ as apresentam ao público. A questão é polêmica. As pessoas estão cada vez mais isoladas umas das outras, mergulhadas nas telas dos computadores, nos apelos maliciosos das emissoras de televisão, prisioneiras dos vidros das janelas e dos para-brisas dos automóveis. Pesquisa, feita em 1997 pela Ohio University e pelo Scripps-Howard News Service, teve surpreendentes conclusões: 51% dos entrevistados acreditavam que agentes federais mataram John Kennedy; mais de um terço declarou que a Marinha americana, propositalmente ou não, derrubou o avião da TWA que fazia o vôo 800; a maioria acreditava ser possível que a CIA tivesse, intencionalmente, permitido a traficantes vender cocaína a crianças negras, moradoras das grandes cidades; muitos opinaram que os ricos e poderosos, sigilosamente, é que comandavam a vida do país.

Os resultados das enquetes dão aos teóricos da conspiração, pelo menos, o benefício da dúvida: será que não existe uma pequena porção de verdade embutida em suas concepções? O economista e ex-membro da Escola Superior de Guerra, Armindo Augusto Abreu, em seu Dossiê Conspiração, diz que jornalistas, políticos e intelectuais respeitáveis vêm estudando a matéria com seriedade. E chegaram à conclusão de que há algo de podre pairando sobre os quatro cantos do mundo.

Mas, seria, mesmo, apenas paranoia, a crença generalizada de que certos grupos ou indivíduos, detentores de imensa riqueza e poder, geralmente desconhecidos do público, sejam os verdadeiros donos dos Estados Unidos e, em decorrência, do resto do mundo? Jonathan Vankin, jornalista e estudioso de conspirações que possam envolver o governo dos Estados Unidos, diz que o poder é um fato concreto da vida americana, mas a maioria dos americanos não participa dele. O segredo é a sua mola mestra. O governo parece distante, embora, de alguma forma, ainda possa estar no controle. Estamos, cada vez mais, isolados uns dos outros, mergulhados nas telas dos computadores e das televisões, prisioneiros dos vidros das janelas e dos pára-brisas. Há um frustrante sentimento de desconexão na vida americana moderna. As teorias conspiratórias tentam juntar essas peças outra vez... 

Muitos dos eventos mundiais mais importantes, dentre os que modelam os nossos destinos, ocorrem porque alguém os planejou nesse sentido. Se nós estivéssemos, meramente, lidando com as leis da probabilidade, metade dos acontecimentos que afetam o bem estar da nossa nação seriam para o bem da América. Se nós estivéssemos lidando apenas com mera incompetência, nossos líderes deveriam, de vez em quando, cometer um erro a nosso favor...

Não, nós não estamos lidando com coincidências ou estupidez, mas com planejamento e brilhantismo. As elites, não as massas, governam o mundo. Numa era industrial, científica e nuclear, a vida numa democracia, da mesma forma como nas sociedades totalitárias, é moldada por um punhado de homens. A despeito das diferenças de abordagem com que estudam o poder na América, intelectuais, cientistas políticos e sociólogos concordam em que as decisões chaves de natureza política, econômica e social são tomadas por estreita minoria.

Os fatos demonstram que a ideia de uma minoria rica, oligárquica, controlar e governar a América, apropriando-se da maior parte da riqueza ali produzida, não é, apenas, possível, mas absolutamente provável. Para os que insistem em imaginar que, somente no Brasil, ou em sociedades periféricas, a concentração da renda é brutal, convém lembrar que o grosso da riqueza americana, produzida por 265 milhões de habitantes, também está repousando em pouquíssimas mãos. Um estudo conduzido pelo Federal Reserve Board, em 1983, revelou que apenas 2% da população (5,3 milhões) controlavam 54% da riqueza nacional e que apenas 10% (26,5 milhões) detinham 86% dos ativos financeiros líquidos. A maioria das famílias americanas, isto é, 55% da população (140 milhões), tinham patrimônio zero ou negativo! O ciclo dos ricos ficando mais ricos e dos pobres ficando mais pobres tem se acelerado desde a década de 60, tanto nas administrações democráticas quanto nas republicanas.

Os números atuais são ainda mais drásticos: Segundo o U.S. Census Bureau (equivalente ao nosso IBGE.N.A.), a riqueza dos 5% mais abastados cresceu 14%, quase o dobro do que ganharam todos os demais americanos nos últimos vinte e cinco anos! ! ! Segundo conceituados analistas, a alarmante concentração da renda no país mais rico do mundo não seria, apenas, mera decorrência da aplicação de políticas econômicas equivocadas, mas, na verdade, uma estratégia consciente, visando a acumular a riqueza em poucas mãos. Para que a economia estadunidense se mantenha em pleno funcionamento, é necessário que ela demande recursos planetários em proporções muito superiores ao que seria lícito corresponder à sua quota-parte populacional ou geográfica. A concentração das riquezas mundiais em poucas mãos, numa economia cada vez mais globalizada, fora do alcance do estado, entregue "ao mercado", na verdade estaria facilitando a manipulação dos ativos físicos e dos fluxos de produção e consumo, em favor de quem possui o dinheiro. E o dinheiro do mundo, como aos poucos vai sendo revelado, vem dos doze bancos centrais privados que integram o Federal Reserve System. Este poderoso cartel, que governa a economia americana e controla ou influencia a do restante do planeta, emite e regula a moeda, determinando o volume e a intensidade com que cada dólar vai adquirir ou fazer sangrar, via taxa de juros, a prosperidade ou a pobreza universais.

Tão formidável mecanismo de acumulação, ao mesmo tempo genial e egocêntrico, faz da máquina econômica, gerencial e militar dos Estados Unidos o único poder inconteste do globo e o detentor da maioria das riquezas terrenas. Em consequência, é justo perguntar: -Quem controla os Estados Unidos e, a partir deles, a riqueza mundial? 

Todos, sem exceção, acreditam ou pelo menos já se dispuseram a falar ou ouvir dizer, sem rodeios, que algumas poucas pessoas, efetivamente, detém a maior parte das riquezas transacionáveis, das reservas minerais, dos ativos financeiros. Que elas manipulam estoques, controlam preços, administram fartura ou escassez, repelem os chamados "custos sociais" e evitam pagar impostos. Elas, também dominam o mais avançado conhecimento científico e tecnológico, constroem monopólios de energia, comunicações, armamentos, remédios. 

Exercem total influência sobre as mídias, as maiores universidades, os partidos políticos e os governos, através do poder que acumulam ao controlar tanto corporações multinacionais quanto organizações privadas, como o "Council on Foreign Relations"(CFR), a "Comissão Trilateral", o "Royal Institute of International Affairs"(Grupo Chatam House), os "Bilderberger", a "Sociedade Liberal de Mont-Pélérin", o "Diálogo Interamericano," o "Federal Reserve System"... Elas, também pertencem a sociedades secretas como a dos "Illuminati"(Iluminados), os "Skull and Bones," e aos círculos mais restritos da Livre Maçonaria.

Sendo estas pessoas todas ocultistas, e portanto conhecedoras e talvez até mesmo mantenedoras de processos “místicos”, e com acesso ao que há de mais moderno em termos de pesquisa científica, química, física, etc, será que não poderiam determinar nossas ações através de uma gama destes processos? Disseminando teorias catastróficas, não poderiam fazer com que as massas, ao tomar conhecimento, começassem a canalizar energia para a possibilidade apresentada, e com essa enorme quantidade de energia, fazer com que deixasse de ser meras possibilidade e radiação, para que se materializasse em realidade?

A melhor saída, e até mesmo defesa, é cuidar daquilo que pensamos, para que vibremos em uma frequência alta, com alegria, amor, caridade, em suma, o bem! Não podemos nos deixar contagiar pelo mal que é inserido em nossas mentes cotidianamente. Raiva, rancor, orgulho, desprezo, preconceito; estes são os pensamentos/sentimentos que eles esperam que vibremos. Quando a maior parte da população mundial atingir este nível de vibração, não haverá mais nada que a elite dominante possa fazer para nos desequilibrar. 

E é por isso que somos tão bombardeados com tragédias e possibilidades de catástrofes! Pois eu não consigo acreditar que, sendo o número de pessoas de boa índole muito superior aos de má índole, as notícias sejam sempre ruins, como se nada de bom acontecesse no mundo, todos os dias! Isso faz parte do planejamento, pois nos fazendo absorver somente coisas tristes, violentas, trágicas, nos sentiremos depressivos, e vibraremos em frequência mais baixa, mantendo nossas mentes presas e nossos espíritos incapazes de ascender, mudando a realidade do planeta...

JESUS VIVEU E MORREU NA ÍNDIA?

Diz a história cristã que o corpo de Jesus desapareceu porque subiu ao céu. Uma teoria tenta provar que Jesus não morreu na cruz como se acreditava. Ele teria sobrevivido, fugiu da Palestina, chegou à Caxemira, lá teve filhos e morreu de morte natural, já velho.

Esta é a tese de Andreas Faber-Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Caxemira", que decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Caxemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus. 

A história cristã diz que Jesus foi crucificado numa sexta feira ao meio dia. Antes do cair da noite, já morto, seu corpo foi retirado da cruz e depositado na gruta funerária de José de Arimateia, cuja entrada foi fechada com uma pedra. No domingo seguinte, o corpo de Jesus havia desaparecido inexplicavelmente, fazendo assim cumprir uma profecia bíblica: o filho de Deus ressuscitara de entre os mortos. Depois de um breve período na Terra, durante o qual entrou em contato com seus discípulos, Jesus subiu ao céu, onde está à direita de Deus Pai.

Mas a contrariar este dogma cristão está o túmulo de Srinagar. Andreas Faber-Kaiser apóia-se em dois pontos principais para tentar provar que Jesus não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Caxemira, ao norte da Índia, muito tempo depois: as circunstâncias de seu martírio na cruz e referências de que Jesus já vivera na Índia, dos 13 aos 30 anos, período de sua vida do qual a Bíblia não fala.

Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser considera que ela ocorreu numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.

Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus: submetido a apenas algumas horas de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e discípulos dentro da gruta de José de Arimateia, recuperou-se e conseguiu fugir.

O autor de "Jesus Viveu e Morreu na Caxemira" recorre a vários trechos da história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido, da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de Arimateia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.

O autor investiga textos indianos, e chega até o túmulo em Srinagar, na Caxemira. O túmulo está localizado no distrito de Khanyar de Srinagar, num edifício chamado Rauzabal. Existem 2 túmulos no pavimento térreo, numa câmara interna cercada por uma galeria, visíveis através de grades de treliça, com orifícios. Um destes túmulos é o de Yuz Aza, enquanto que o outro pertence a um devoto que viveu bem mais tarde do que o profeta, chamado Syed Nasir-ud-Din Rizvi. Estes sepulcros estão orientados no sentido norte-sul de acordo com o costume muçulmano. Mas o verdadeiro túmulo de Yus Azaf está numa cripta embaixo, e este está alinhado no sentido leste-oeste, segundo o costume judeu, os pés apontando em direção da Terra Santa.

Logo em seguida é citado um documento relacionado ao santuário, certificando a Rahman Mir, um antigo guarda, o direito de ser o único beneficiário das oferendas dos visitantes. Esse texto é mostrado na íntegra, e o mais importante a se ressaltar é a parte que menciona a época da morte de Yus-Asaf: durante o reinado de Rajá Gopadatta.

Não é fácil obter provas confiáveis da época em que Rajá Gopadatta foi soberano. No entanto, os historiadores preferem a segunda metade do primeiro século d.C. Analisando mais documentos, encontra-se uma referência precisa a uma construção feita no Monte Salomão pelo Rajá Gopadatta, onde havia quatro inscrições em escrita persa Sulus:
"Um destes pilares homenageia o pedreiro da construção, datado do “Ano Cinqüenta e Quatro”. É esta a data que devemos levar em conta, pois é a mesma das paredes onde se fala de Yus-Asaf. As inscrições nas paredes são as seguintes: “Nesta ocasião Yus-Asaf declarou sua qualidade de profeta. Ano cinqüenta e quadro,” e “Ele é Yusu, Profeta dos Filhos de Israel (Bani Israel).”

A cidade de Srinagar, nesta região indiana, abriga uma das descobertas arqueológicas mais preciosas e controvertidas do mundo. Em frente ao cemitério muçulmano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres : Rauzabal ou Rozabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766. 

O texto fornece alguns detalhes sobre o enigmático ocupante da tumba : "No reino do rajá Gopadatta (...) chegou um homem chamado Yuz Asaf. Ele era um príncipe real e renunciou a todos os direitos mundanos, tornando-se legislador. Passava os dias e as noites rezando a Deus e longos períodos em solitários meditação (...). Pregou a existência de um único Deus, até que a morte o dominou e ele morreu." 

Parece um epitáfio para alguém que viveu, ensinou e morreu na Caxemira, mas esse santo, de acordo com a tradição local, não é outro senão o próprio Cristo (que pertencia a casa e família do rei Davi e portanto, de certo modo, era um príncipe real.) 

A afirmação de que Jesus morreu velho em Caxemira é sustentada não só pelos guardiões hereditários do túmulo em Srinagar, mas pelos adeptos (centenas de milhares) da seita muçulmana ahmaddiya. Esses crentes e vários estudiosos que simpatizam com sua causa reuniram interessantes coleções de dados e fragmentos de informações históricas provenientes do Irã. Afeganistão, Paquistão e Índia. Com esse material, acreditam que podem escrever o capítulo final da vida de Cristo, desconhecido por completo pelos historiadores ocidentais não iniciados no esoterismo.

Depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya - deixou a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Tomou a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente. Acompanhado por Maria, sua mãe, atravessou os atuais Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde vagou pregando o monoteísmo e a piedade. No oriente, assumiu o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa "líder dos curadores de feridas". 

Segundo alguns ensinamentos, Yuz Asaf viajava para Caxemira via Paquistão, quando sua mãe, já idosa, faleceu, sendo por ele mesmo enterrada na cidade de Murree, 50 quilômetros a noroeste da atual Rawalpindi. Outras fontes afirmam que ele viajou e ensinou pelo Ceilão (atual Sri Lanka), antes de chegar a Caxemira, onde viveu seus últimos dias. Foi enterrado por um discípulo em Srinagar, e até hoje se venera seu túmulo como um lugar sagrado.

Aspectos Médicos da Crucificação de Jesus Cristo : 

Pesquisas em outros Sites sobre o Túmulo Vazio de Jesus : 
Christianity Today Magazine 
Amazon Prime 
Tomb of Jesus Christ 
Wikipedia - The Free Encyclopedia 

Vídeos referentes ao tema: