segunda-feira, 22 de junho de 2015

LINHAS LEY, CROP CIRCLES e os Eventos de Transferência de Fluxo.

Recentemente, cientistas descobriram um estranho fenômeno onde portais magnéticos se abrem a cada oito minutos para conectar o planeta Terra e o Sol. Quando esses portais se abrem, uma enorme quantidade de partículas altamente energéticas viaja por até 150 milhões de km/h pela passagem.O fenômeno foi denominado Evento de Transferência de Fluxo (ETF). 

Partículas emitidas pelo vento solar seguem as linhas do campo magnético que conectam atmosfera solar com o escudo magnético que envolve a Terra. A teoria mais provável para o fenômeno que é o lado do planeta iluminado pelo Sol pressiona o campo magnético terrestre contra o solar, e a cada 8 minutos, esses campos se conectam por entre 15 a 20 minutos, formando um portal onde partículas podem fluir. Os portais possuem a forma de um cilindro e possuem um tamanho 4 vezes maior que nosso planeta.

Os pesquisadores se basearam em simulações computadorizadas com dados obtidos e concluíram que esses portas tendem a se formar sobre a região equatorial do planeta até que em dezembro eles deslizam para o Pólo Norte, e em julho, para o Pólo Sul, mas não sabem ainda o motivo desses portais se abrirem a cada oito minutos. Tal fenômeno também já foi observado no planeta Mercúrio, e por causa da maior proximidade com o Sol, a taxa de envio de partículas entre os dois astros é aproximadamente 10 vezes maior do que no caso da Terra.

Mais de um ETF pode se abrir em um mesmo momento e eles ficam abertos entre 15 e 20 minutos. Algumas medições foram feitas com sondas da Agência Espacial Européia e da NASA que voaram através destes cilindros e nas suas bordas. Apesar das sondas terem conseguido medir a largura de um ETF o seu comprimento ainda é incerto. Mas uma medida preliminar concluiu que teria mais de 5 raios da Terra (um raio da Terra tem cerca de 6.400 km).

Parece também que existem fluxos ativos e passivos o que faz com que ocorram com o dobro da freqüência que se pensava antes. Os fluxos ativos permitem que as partículas passem com facilidade, formando dutos de energia importantes para a magnetosfera da Terra e os cilindros passivos ofereceriam mais resistência para as partículas que transitam. Os cientistas ainda estão empenhados em descobrir porque os portais se abrem a cada oito minutos e como os campos magnéticos no seu interior se torcem e enrolam.

Mas o que isso pode ter a ver com as Linhas Ley? Elas tem uma ligação com essa história de portais solares, há muito, ditas pelos ocultistas. A mais antiga evidência a respeito de pesquisadores das linhas de Ley encontra-se no Ashmolean Museum of Oxford. Nele estão expostas um conjunto de 5 pedras mais ou menos do tamanho de um punho, esculpidas em 1400 AC, que representam precisamente os sólidos de Platão descritos no Timeus (que só seriam estudados oficialmente mil anos depois, na Grécia segundo as autoridades). Apesar destas estruturas serem extremamente delicadas e precisas, oficialmente, estas pedras são consideradas “projéteis de algum tipo não definido de boleadeira”.

No Brittish Museum também estão em exposição esferas de metal (de ouro e bronze) vietnamitas com respectivamente 20 e 12 pontos, que se encaixam e rolam umas sobre as outras, marcando uma combinação de 62 pontos e 15 círculos. Estas esferas possuem cerca de 2.500 anos de idade. Apesar destas esferas servirem como objeto de estudo dos sólidos de Platão e da combinação de pontos dentro de uma superfície esférica, oficialmente elas são “objetos de uso religioso não especificado”.

Mas vamos direto para as Linhas de Ley. Os sólidos de Platão são 5 (tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro). Pense nos dados de RPG. Porque apenas cinco? A resposta está nos cinco elementos do pentagrama usado na magia. Estes elementos estão também relacionados com sólidos geométricos, além das cores e símbolos tradicionais. Então temos: Fogo = tetraedro, Terra = cubo, Ar = octaedro, Água = Icosaedro e Espírito ou Prana = Dodecaedro. As Escolas Pitagóricas reuniram todos os sólidos dentro de uma única esfera e o resultado foi um mapa de linhas formado por 120 grandes círculos e 4.862 pontos. 

Os estudos de Platão ecoam os ensinamentos de Pitágoras a respeito da projeção do infinito sobre o finito e servem para demarcar os pontos energéticos de maior intensidade na superfície do planeta, da mesma maneira que as linhas energéticas marcam os pontos principais da acupuntura em um corpo humano. Eminentes cientistas, como Sir Joseph Norman Lockyer, estudaram a superfície do planeta e sobrepuseram as chamadas Linhas de Ley com grandes monumentos do passado, como as Pirâmides, os principais círculos de pedra e outros eventos “inexplicáveis” e chegaram a “coincidências” absurdas. Cidades como o Cairo, com 6.000 anos de idade, foram projetadas (sim, você leu direito: projetadas) de maneira harmoniosa com as linhas energéticas do planeta. 

Graças a este conhecimento oculto, mapas medievais até hoje inexplicados mostram a América, Austrália e Antártida com formas quase perfeitas, condizentes com descobertas feitas séculos depois. Exemplos são o Mapa de Piri Ibn Haji (copiado de um mapa que estava na Biblioteca de Alexandria, com a descrição da América) e o mapa de Calopodio (1537, descrevendo a Antártida). Estes mapas eram mais precisos do que mapas feitos até a década de 60 ou 70.

Com base nestas linhas, mapas da Atlântida e de Lemúria também puderam ser traçados muitos séculos antes que os cientistas sequer começassem a discutir “placas tectônicas”. O pesquisador e cientista Sir James Churchward publicou, em 1972, um trabalho intitulado “The Twelve Devil´s Graveyard around the world”, onde localizava os doze locais onde ocorriam o maior número de acidentes e desaparecimentos de barcos e aviões no planeta. Durante anos, ele compilou relatórios da marinha de vários países, chegando aos doze pontos críticos (entre eles, o famigerado Triângulo das Bermudas). Quando os estudiosos compararam estes pontos com o modelo esférico de Platão/Pitágoras, “coincidentemente” chegaram aos pontos principais do icosaedro projetado no Planeta (que “coincidentemente” é o elemento Água na geometria pitagórica).

Cruzando outros pontos na grande esfera temos pirâmides ao redor do planeta, caminhos que as aves migratórias seguem, avistamentos de UFOs, locais sagrados, Catedrais, Círculos de Pedra e etc. Enfim, essas Linhas e portais sempre foram apontados pelos místicos e desprezadas em nosso tempo. Agora temos provas científicas da existência, só não sabemos ao certo o porquê da sua existência. Fica a dúvida e a pergunta à você leitor: qual o propósito desse fenômeno? E por que eles coincidem com as construções místicas antigas?

Aí entram os Crop Circles! E se estes não forem uma mensagem para nós, humanos? Mas sim para outros visitantes? Será que os Crop Circles podem ser uma espécie de "código de barras" universal, onde estão mapeados determinados locais, onde os ETF ocorrem, assim como informações diversas, pertinentes ao nosso planeta ou ao voo espacial de nossos visitantes? Há tempos é recorrente a possibilidade de o Sol ser utilizado como catalizador energético para viagens espaciais de longa distância, o que explicaria tantos avistamentos perto de nossa estrela. E normalmente, não são pequenos avistamentos, mas sim de naves de proporções realmente gigantescas.

Logicamente que muitos, senão a maioria, dos Crop Circles são fajutos, obra de pessoas que buscam fama ou que pretendem descaracterizar o fenômeno. Porém, existe uma pequena parcela destes eventos em que não há explicação ortodoxa. Mas assim é com quase tudo que diz respeito a Ufologia. Um jogo de brinca-esconde, seja ele com nossos vizinhos terráqueos, ou com visitantes de outros planetas.

Se formos seguir a lógica de que tudo, absolutamente tudo, está interligado de alguma forma, então essa tese faz mais sentido do que muito do que já nos foi dito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário