segunda-feira, 22 de junho de 2015

SITCHIN, NIBIRU E OS ANNUNAKI, uma outra história.



Nos últimos quatro anos, talvez até um pouco mais, tenho debatido arduamente acerca do planeta Nibiru. Sou taxado de cético, de descrente, e creio que inclusive de “herege”. Nada tenho contra o Sr. Zecharia Sitchin, porém também não estou propenso a aceitar cegamente uma teoria levantada e mantida unicamente por ele, com base em um estudo efetuado unicamente por ele, e sem comprovação científica nenhuma, com exceção daquilo tudo que ele mesmo nos apresenta como provas irrefutáveis. Ora, não digo que eu não pense serem possíveis muitos dos dados que ele apresenta em seus livros, porém daí simplesmente aceitar outros pontos tão carentes de comprovação e precedentes, é um pouco demais para a minha mente racional.

Com base nas minhas próprias dúvidas, tratei de fazer um levantamento de tudo que cerca o contraponto de sua pesquisa. Desde a sua própria biografia, até os aspectos históricos e astronômicos, buscando sempre rebater uma réplica com uma tréplica, para ser o mais justo a acurado possível. Meu intuito não é “desmascarar” o Sr. Sitchin, mas simplesmente apresentar argumentos que se oponham a sua tese. E para minha surpresa, acabei por perceber que este espaço que agora utilizo, é de fato extremamente pequeno para a tarefa!

Mas considero que para início, está de bom tamanho. No que concerne ao meu próprio trabalho aqui na página, penso que o cumpro substancialmente, pois antes de qualquer coisa, pretendemos abrir mentes, fazer com que novas dúvidas surjam, assim impulsionando a busca por verdades e o autoconhecimento. Não espere ler aqui respostas determinantes, pelo contrário, eu espero sinceramente, incutir mais dúvidas em tua mente!

Quando digitamos o nome de Zecharia Sitchin no Google e acessamos a Wikipedia, vemos o seguinte parágrafo de abertura:
“Zecharia Sitchin (Baku, 11 de julho de 1920- 9 de outubro de 2010)foi um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade. Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "anunnaki" (ou "nefilim"),uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar. Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas, historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física.”

A internet converteu Nibiru num fenômeno de massas: os milhões de seguidores deste planeta, nascido da interpretação do escritor pseudo-científico Zecharia Sitchin e suposto lar da poderosa raça alienígena dos Anunnaki, estão convencidos de que ele se chocará com a Terra em algum momento.



Estima-se que haja uns dois milhões de páginas da internet dedicadas quase exclusivamente a discutir este assunto. Além de Sitchin, temos de relembrar a Nancy Lieder, uma mulher que diz estar em contato com extraterrestres (os zetas), graças a implantes que aqueles lhe colocaram no cérebro, e que anunciou a terrível notícia em 2004. Na realidade, a ideia nem sequer é muito original. Há umas décadas, o colombiano Joaquín Amortegui Valbuena, mais conhecido como V.M. Rabolú, já sustentava que o enorme planeta Hercólubus se aproximaria catastroficamente do nosso, com o objetivo de depurar a aura terrestre, seja lá isso o que for.

Para Sitchin, esse enorme planeta viria para perto da Terra (sem afetar os outros planetas), mas não colidiria com o nosso. Daí que os supostos extraterrestres saltariam do planeta deles para o nosso. A fama de Sitchin deve-se ao fato de que é o único que lê corretamente as tábuas sumérias. Todos os outros estudiosos leram mal as tábuas, que, de acordo com Sitchin, revelam que os deuses de outro planeta (Niburu, que orbita o nosso sol cada 3.600 anos) chegaram à Terra há 450.000 anos e criaram os humanos através de engenharia genética em macacas. Mais nenhum cientista descobriu que estes descendentes dos deuses se autodestruíram com armas nucleares há 4.000 anos. Sitchin ergue-se sozinho, como um caso único. Só ele consegue olhar para uma tábua suméria e ver que representa um homem afetado por radiação. Só ele sabe traduzir corretamente termos antigos, permitindo-lhe descobrir que os antigos construíam foguetes.

Zecharia Sitchin alegava que ele era formado nos cursos de línguas antigas e história. Mas a princípio, a verdade pode ser outra: Sitchin se formou na Escola de Economia de Londres, da Universidade de Londres, graduando em história econômica. Na época, quando Sitchin escrevia seus livros, não havia absolutamente nenhuma chance de traduzir corretamente a antiga escrita da Suméria sem estudar esta língua e as tábuas antigas por um longo tempo e, certamente, não por estudar a história econômica! Um dos críticos mais distintos e qualificados da tese de Sitchin é o Dr. Michael Heiser, mestrado e doutorado na Bíblia Hebraica e antigos idiomas semitas. As questões científicas em sua Carta Aberta ao Sitchin de 2001 nunca foram respondidas de forma convincente, nem jamais será - não porque Sitchin morreu em 2010, mas porque, de acordo com estudiosos da área, suas reivindicações eram uma farsa completa. Dr. Michael Heiser cita:

“O que ele escreveu em seus livros não podia nem passar por uma revisão mais séria, e nem é informado por dados concretos das fontes primárias.


Da mesma forma, quando o Sr. Sitchin diz aos leitores coisas como os sumérios acreditavam que existiam doze planetas, os Anunnakis eram viajantes do espaço, Nibiru era o suposto planeta 12, etc, ele simplesmente fabrica dados. Não é uma questão de como ele traduz textos, a questão é que essas idéias não existem em qualquer texto cuneiforme.”



Neste link está a carta aberta enviada pelo Dr. Michael S. Heiser para Zecharia Sitchin, inquirindo as fontes de seus argumentos: http://www.sitchiniswrong.com/letter/letter.htm
E neste link, o 'ETCSL'(Tradutor sumério): http://etcsl.orinst.ox.ac.uk/cgi-bin/etcsl.cgi?charenc=gcirc

Some a isso tudo o fato de Zacheria Sitchin ser um maçom de alto grau, e se combinarmos todos esses aspectos deste sistema de crença, Sitchin vem diretamente desta tradição: o apocalíptico planeta Nibiru, os Anunnaki, mestres genéticos e "Deuses" da humanidade.
Aqui, um vídeo que eu considerei perturbador, por pensar que pode realmente ser autêntico: 


Independentemente das fortes crenças de Zecharia, a maioria dos pesquisadores concordam que os mitos sumérios são de fato as verdadeiras fontes da Biblia, mais precisamente do Pentateuco atribuído a Moisés. A criação do homem está lá (Adama, Adapa é o conhecido Adão), a descoberta da procriação, o amor dos gigantes pelas terráqueas (anunnakis com as filhas da Terra), Caim (K´in) e Abel, o dilúvio de Noé (Ziusudra para os sumérios) e muitas outras referências descaradas. As viagens de Enoch, livro retirado da Bíblia por falar de viagens interplanetárias, estão ricamente detalhadas. Na verdade, o pentateuco de Moisés é um arremedo, livros muito resumidos das epopeias sumérias. 



Vamos deixar de lado a questão histórica, e passemos para uma análise científica dos dados apresentados pela teoria de Sitchin:
Os limites exteriores do sistema Solar contêm muitos planetas anões ou plutóides ainda a serem descobertos. Desde que começou a busca por Nibiru, a possibilidade da existência de um hipotético planeta a orbitar o Sol além do Cinturão de Kuiper tem alimentado muitas teorias apocalípticas e especulações, tentando saber se, na realidade, Nibiru é de fato um irmão binário do Sol perdido há muito tempo. Mas, qual é a razão para se temer a combinação ‘Nibiru/fim do mundo‘? Não seria o tal Nibiru apenas em um objeto hipotético, desconhecido e nada sinistro? Vejamos a seguir os fatos reais… Em 18 de junho de 2008, cientistas em Kobe, Japão, anunciaram (um deles um brasileiro, Patryk Lykawka) que sua busca teórica de um grande corpo no Sistema Solar exterior havia produzido resultados. A partir de seus cálculos, poderia existir um planeta, possivelmente um pouco maior que um plutóide, mas certamente menor que a Terra, orbitando além de 100 UA do Sol. Mas antes que fiquemos entusiasmados, este objeto NÃO É Nibiru e isto não é uma evidência. Trata-se de uma nova evolução na busca de planetas menores além do Cinturão de Kuiper…




Em uma nova simulação teórica, os dois pesquisadores de Kobe deduziram que os confins mais distantes do Sistema Solar podem conter um planeta ainda não descoberto. Patryk Lykawka e Tadashi Mukai da Universidade de Kobe publicaram um artigo no Astrophysical Journal detalhando a tese sobre um planeta menor o qual eles julgam que poderia estar interagindo com o misterioso Cinturão de Kuiper. O Cinturão de Kuiper ocupa uma enorme região do espaço e dista cerca de 30 a 50 UA do Sol. Contém um vasto número de objetos rochosos e metálicos, sendo o maior objeto conhecido como o planeta anão(ou “plutóide“) Éris. Há muitos anos desconfia-se que o Cinturão de Kuiper tem algumas características estranhas que podem assinalar a presença de outro grande corpo planetário orbitando ao redor do Sol além do Cinturão de Kuiper. Uma de tais características é a bem conhecida anomalia chamada de “Falésia de Kuiper” que ocorre a 50 UA do Sol. Isto corresponde a um final abrupto do Cinturão de Kuiper uma vez que poucos objetos foram observados além deste ponto no Cinturão de Kuiper (os KBOs). Esta “falésia” não pode ser atribuída a ressonâncias orbitais com planetas massivos tais como Netuno, e não parece haver nenhum erro observacional óbvio. Muitos astrônomos creem que um corte tão brusco na população dos KBOs pode ser causado por um planeta ainda não descoberto, possivelmente tão grande como a Terra. Este é o objeto que Lykawka e Mukai estimam ter encontrado em seus cálculos. Esta pesquisa japonesa estima que um grande objeto, com 30-70% da massa da Terra, orbita o Sol a uma distância de cerca de 100 a 200 UAs. Este objeto pode também ajudar a explicar por que alguns KBOs e objetos trans-netunianos (TNOs) têm algumas estranhas características orbitais (como Sedna).



Desde que se descobriu Plutão em 1930, os astrônomos têm estado buscando outro corpo mais massivo que pudesse explicar as perturbações orbitais observadas nas órbitas de Netuno e Urano. Esta procura se conhece como a “busca do Planeta X“, o qual literalmente significa “a busca de um planeta ainda não identificado”. Na década de 1980 estas perturbações se catalogaram como erros observacionais. Por tanto, a procura científica atual do Planeta X é a busca de um grande KBO ou um planeta menor. Embora o Planeta X pode não ser maior que a Terra, os investigadores ainda estão entusiasmados com encontrar mais KBOs, possivelmente do tamanho de um plutóide, ou talvez um pouco maior, mas não muito mais.



Então como é que Nibiru entrou no jogo? Em 1976, um controvertido livro conhecido como “The Twelfth Planet (O décimo segundo planeta)” foi escrito por Zecharia Sitchin. Sitchin havia interpretado alguns textos cuneiformes sumérios antigos (a primeira forma conhecida de escrita) como uma tradução literal da origem da humanidade. Estes textos de 6.000 anos de idade revelam aparentemente que uma raça alienígena conhecida como Anunnaki viajou para a Terra em um planeta denominado Nibiru. É uma longa e complexa historia, mas para abreviar, os Anunnaki se modificaram geneticamente os primatas da Terra para criar o homo sapiens para os transformarem em seus escravos. 

Quando os Anunnaki deixaram a Terra, nos permitiram governar o planeta até que retornassem. Tudo isto parece ser um pouco fantástico, e tal vez demasiado detalhado considerando-se uma tradução literal de textos de 6.000 anos de idade. O trabalho de Sitchin tem sido ignorado pela comunidade científica dado que muitos de seus métodos de interpretação são considerados como meramente imaginativos. Entretanto, muita gente tem tomado o trabalho de Sitchin literalmente, e creem que Nibiru(em sua órbita altamente excêntrica ao redor do Sol) retornará a qualquer momento para causar todo tipo de terror e destruição na Terra. 

Em 1984, chegou enfim a “alegada descoberta de uma anã marrom no Sistema Solar exterior” por parte do IRAS e o “suposto anúncio da NASA de um planeta de 4-8 massas terrestres viajando até a Terra” em 1993. Os profetas do apocalipse (que andam sempre acompanhados de um livro para nos vender) se agarraram nessas hipóteses astronômicas alegando que são provas de que Nibiru é de fato o famoso Planeta X, aquele que os astrônomos têm procurado arduamente durante o último século. Não apenas isso, manipulando os fatos destes estudos científicos, eles “demonstraram” que Nibiru está viajando na nossa direção e este corpo massivo passará através do Sistema Solar interior, causando todo tipo de danos gravitacionais. 


Antes de observar as afirmações por conta deste cenário apocalíptico, primeiro devemos estudar qual o risco do planeta Terra sofrer realmente um impacto de um cometa ou mesmo um planeta. Sabemos que a Terra já passou por choques e é praticamente certo que teremos novos impactos no futuro. Mas o horizonte está limpo por pelo menos algumas décadas para um novo cometa ou asteroide ofensor. De fato, os meteoroides em forma de pedaços de rocha são muito mais numerosos que os cometas gelados no sistema Solar. A Terra recebe impactos de vários meteoroides rochosos de tamanho consideráveis a cada ano (tomamos como exemplo o 2008 TC3, o primeiro impacto de meteoroide atmosférico previsto e que foi acompanhado).

Embora raros, os impactos planetários por cometas realmente ocorrem. Como já nos demonstrou o cometa Shoemaker-Levy 9 em 1994 quando fragmentos de 2 km de diâmetro desse objeto bombardearam a atmosfera de Júpiter, não devemos ser complacentes ao considerar um grande evento de impacto por cometas ou asteroides. O deslumbrante espetáculo de luz do cometa Shoemaker-Levy 9 na realidade estimulou os esforços para incrementar as pesquisas no céu vasculhando-o em busca de possíveis eventos de impactos catastróficos. Embora já se tenha identificado um vasto número de objetos próximos à Terra (NEOs), um número muito pequeno de NEOs tem sido considerado como de algum risco.

O asteroide de 270 metros de diâmetro 99942 Apophis provocou uma grande revolução em 2.006 quando se converteu no asteroide com maior valor na escala de Torino de perigo de impacto. Espera-se agora que Apophis passará de forma segura perto da Terra em 2.029, mas dependendo do desvio gravitacional provocado por a Terra em 2.029, Apophis poderá passar através de um “buraco de ferradura” gravitacional, criando outra possibilidade de impacto em 13 de abril de 2.036. Ainda assim, as possibilidades não merecem que sejam feitas apostas: você colocaria seu dinheiro em uma possibilidade de 1/45.000 de impacto do Apophis em 2.036?

Então, ao que tudo indica hoje, estamos a salvo de qualquer impacto astronômico. Isso não é o mesmo que dizer que não nos impactará um pequeno meteoroide. As grandes bolas de fogo têm ocorrido regularmente. Tampouco é como dizer que não descobriremos mais NEOs em curso nos próximos quatro anos (poderíamos, em tese, descobrir um objeto ameaçador amanhã), mas o ponto é que não existe hoje absolutamente nenhuma evidência de que um impacto cometário, e muito menos planetário, que acabe com nossa civilização terá lugar justamente em 2013 . Qualquer afirmação em contrário é totalmente infundada. 

Se tu tem instalado o Google Earth no teu computador, tu ganhou a capacidade de olhar para cima também, não só para a superfície da Terra. Mudando o software para observar o céu noturno, podemos ver as constelações e o programa nos guiará em uma deslumbrante viagem pelo o universo observável. Apesar desta sobrecarga de informação, o Google estaria escondendo algo de nós? Esta organização baseada em um descomunal motor de busca está tentando ativamente ocultar-nos as observações de um planeta que se dirige para nós?

Na época, se tu orientassee o Google Sky para RA:5h 54m 00s, Dec: -6° 00′ 00″ e executasse o zoom, tu veria uma destas "anomalias". Via-se então um espaço vazio retangular (também conhecido como a “Anomalia de Google” nas imagens celestes), justamente ao lado da Nebulosa de Órion, ao sul do Cinturão de Órion. A constelação de Órion e consequentemente a “Anomalia de Google” estão em uma posição muito conspícua do céu noturno, observável com facilidade nos hemisférios norte e sul. Este vazio era só aparente ao observarmos os dados óticos. Se tu alterasse o conjunto de dados para o estudo de micro-ondas realizado pela Sonda de Anisotropia de Microondas Wilkinson (WMAP) encontraria este vazio preenchido com dados.


O Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS) foi um telescópio orbital que durou apenas 10 meses em 1983. Realizou uma pesquisa em infravermelho de todo o céu, dando como resultado algumas fantásticas observações de galáxias jovens ultra-luminosas e de “cirros” intergalácticos. Não obstante, antes que estes objetos fossem identificados formalmente, a mídia, em particular o Washington Post, apontou que alguns destes objetos poderiam ser o legendário Planeta X, nas imediações do nosso Sistema Solar. Esta é uma das teorias chave que os apocalípticos citam como o fato de que o Planeta X existe. Usando uma lógica duvidosa, vários autores afirmam que estas observações iniciais demonstram que o Planeta X é, de fato, o planeta sumério “Nibiru”. Nibiru é por tanto uma anã marrom. Nesta teoria, morte e destruição se seguirão rapidamente, incluindo a aparição de uma raça alienígena conhecida como Anunnaki (nossos ancestrais alienígenas) que querem a devolução para eles do planeta. Então será este realmente o tal Planeta X/Nibiru? 

Se é assim, por que a Anomalia de Google só é uma mancha em dados ópticos? Se Google e a NASA estão tentando ocultar as provas de um “cometa” (eliminando uma região de dados óticos), certamente eles também não teriam removido os dados de IRAS? Em qualquer caso, os dados de IRAS não mostram mesmo nenhum objeto na região da tal anomalia. Além disso, por que o Google deixaria uma janela tão óbvia nos dados ópticos, quando os mesmos poderiam ter sido eliminados apagando o tal suposto objeto “planeta-cometa” do conjunto de dados? A conclusão é clara: a anomalia de Google é de fato causada por dados perdidos, pura e simplesmente. Não há ali nenhum cometa ou planeta, é simplesmente causada devido à falta de dados, e tal não demonstra a existência de algo sinistro.

Se tu necessita de algo mais para te convencer de que a teoria do “Planeta X/Nibiru é falha, pense na posição proposta para sua visualização. A região do céu relacionada com a anomalia de Google está bem visível para a maior parte do planeta ao longo do ano, dado que esse retângulo está situado na constelação de Órion justamente na vizinhança de algumas das estrelas e nebulosas mais conhecidas e estudadas (exemplos: Nebulosa da Cabeça do Cavalo e Grande Nebulosa de Órion). Se alguém tem suspeita sobre a anomalia de Google, por que não olhar diretamente por si mesmo? Os astrônomos amadores têm acesso a equipamentos óticos muito avançados, assim creio que se houvesse alguma suspeita do “planeta cometa” na região, esse objeto já teria sido observado (sem a ajuda do Google Sky).

3 comentários:

  1. Quando Cabral descobriu o Brasil, foi apenas uma calmaria mal sucedida, hoje documentos provam que já era conhecido, e que muitas negociações rolavam nos bastidores das Grandes Navegações, mas durante muito tempo foi só um desvio p causa da calmaria... por isso, não pode se afirmar agora que não há um planeta fora do Cinturão de Kuiper com uma orbita quase transversal ao sistema. Quanto as pesquisas do ZS, penso que ele poderia ser formado em qualquer coisa e dedicar sua vida a outro tipo de trabalho, não por isso merece descrédito, poderia ser um autodidata, e ele mesmo admite a interpretação das lacunas das Tábuas Sumérias para o entendimento do texto sempre associando a livros posteriores como Atrahasis, Enuma Elish, Epopéia de Rá, Epopéia da Criação, Torá, Biblia Sagrada, pouco fala de Enoch, pq o livro dele conta bastantes coisas do pré-dilúvio mas a maioria é uma descrição estranha de astronomia que parece mais uma descrição de forças físicas ou sobre a mística e o comportamento humano. Acho bem interessante ZS ter feito essa associação para completar as Tábuas Sumérias. Com certeza com nosso conhecimento não vemos o que as pessoas que se dedicam a isso vêem, mas nem todas as grandes descobertas vieram de phds disso ou daquilo e sim de autodidatas. Vamos esperar mais um pouco p ver se a New Horizon vê alguma coisa....

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    1. Bom, em nenhum momento afirmei que a teoria de Sitchin era falha; apenas destaquei que existem também argumentos que não sustentam sua tese. Eu mesmo considero a tese dos Annunaki muito interessante, e muito mais crível do que muitas outras "histórias" que nos contam acerca de nossa "criação". O ponto que eu quis estabelecer aqui, foi simplesmente o de que não se deve simplesmente absorver um sistema de crenças tendo unicamente por base os argumentos de um pretenso "especialista", sendo que ele se encontra sozinho na defesa de seus argumentos. Quanto ao fato de que nem todas as descobertas são oriundas diretas do processo científico. Eu mesmo sou autodidata. Abandonei o estudo convencional aos 14 anos, e desde então, estudo e pesquiso por conta. E é por conta destas pesquisas, durante as últimas duas décadas, que eu decidi começar a escrever. Meu intento aqui no blog é fazer com que as pessoas questionem, que entendam que existem outras correntes e fontes de informação. É a isso que me proponho, em trazer fatos e dados que normalmente não são encontrados com facilidade nas ferramentas de pesquisa. Quanto a novas descobertas por parte da New Horizon, não esqueçamos que teremos acesso somente aquilo que nos for permitido. Em virtude disso, tendo a concordar contigo, pois pode-se muito bem já ter sido descoberto tal planeta, e a NASA oculta sua existência. Essa também é uma possibilidade. Mas de qualquer forma, agradeço o comentário, o interesse e o excelente nível do teu argumento. O que tu precisares, estou ao dispor. Fraterno abraço!

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  2. Sitchin nao traduz, ele inventou todo.

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