terça-feira, 16 de junho de 2015

PRA PENSAR: Tudo está em tudo.



Tudo está em tudo! Desde a sopa primordial evolucionista ou o barro criacionista, através dos milênios temos viajado. Ou teriam estes milênios sido encurtados por alguma intervenção extraterrestre, tendo em conta os diversos significados implícitos ao termo?

Saímos das cavernas, onde nos sentíamos seguros, olhando para fora com curiosidade e medo, em busca de alimento. O conhecimento da natureza nos deu o fogo, a caça, a semeadura e até mesmo a astronomia. Ou terão sido os deuses astronautas? O conhecimento do convívio com nossos semelhantes nos deu a família, a sociedade, a civilização. 

Ou a religião e a crença em um ser superior nos organizaram de forma a nos orientar por este caminho? O conhecimento e a busca pelo que está obscuro, escondido e até mesmo omitido, é nosso combustível, nossa mola propulsora e o grande responsável pelo nosso avanço significativo como espécie. O conhecimento de nós mesmos e da nossa capacidade de interação com o ambiente que nos circunda, aliados a nossa compreensão desta capacidade, nos torna únicos neste planeta. 

Alie a isto um polegar oposto, e teremos a mais improvável espécie capaz de progredir, entre tantas outras, muito mais capacitadas fisicamente, muito mais bem adaptadas ao habitat natural, muito mais hábeis em garantir sua subsistência e sobrevivência. Mas eis que surge a inteligência e seu fruto mais saboroso: o conhecimento! 

Mas esta mesma árvore pode gerar frutos azedos, como violência, cobiça, ambição, guerra. O conhecimento, por si só, não garante evolução. Como qualquer ferramenta, deve ser utilizada adequadamente para que o resultado de seu emprego seja positivo. Por isso estamos aqui. Para que todos possamos absorver conhecimento, conhecer novas possibilidades, conceitos, idéias. Mas nosso objetivo principal deve ir além de informar; devemos antes de qualquer coisa, questionar!

Questionar nosso trabalho, a informação que recebemos. Questionar a nós mesmos, e o mundo em que habitamos. Questionar como, onde, quando, quem e porquê. Provavelmente, cada um encontrará uma resposta diferente da dos outros. 

Ótimo! Pois é na individualidade do raciocínio e no antagonismo das opiniões que nasce o debate. O debate permite que afiemos nossos argumentos, desenvolvendo a lógica, a capacidade de resposta, o raciocínio rápido, a memória e a agilidade política. Espiritualidade e religião, ciência e tecnologia, astronomia e ufologia, política e revolução, trabalho e capital, liberdade e escravidão. Eis a possibilidade do debate de alto nível! 

São as nossas experiências, individuais, que compartilhadas com os demais, tornam-se os alicerces da sociedade. O exemplo ainda é a melhor forma de ensinar. Se o meio em que habitamos não é o mais adequado, somos a única espécie com habilidade e consciência da necessidade, que pode modificá-lo de modo a favorecer-nos. Então, vamos manter este meio saudável, para que nosso convívio traga benefícios para todos. Somando esforços, diminuímos as diferenças; dividindo o conhecimento, multiplicamos as possibilidades! 

É a isto que se propõe este blog. Fazer as pessoas perceberem, vislumbrarem, notarem a si mesmos e ao mundo ao seu redor. Fazer com que as pessoas voltem a ter o real controle sobre suas vidas. Que seus desejos e anseios são válidos, mas não ao custo da miséria de outrem. Estamos todos no mesmo barco, navegando em águas tempestuosas. Que este blog seja um porto seguro, onde o farol do conhecimento guie nossa agitada viagem por este planeta aquático, que peculiar e carinhosamente chamamos de Terra.

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