terça-feira, 29 de setembro de 2015

DOSSIÊ ONU, Parte III: O Codex Alimentarius, envenenamento massivo.



Em 01 de janeiro de 2010, entrou em vigor o polêmico Codex Alimentarius (Código Alimentar, em latim). Mas você provavelmente não sabe o que é isso, e é exatamente o que eles querem. Como os meios de comunicação também são controlados pelas mesmas pessoas que planejaram a implementação do Codex, as informações chegaram ao público distorcidas e levando a população a acreditar que se tratava de uma iniciativa benéfica.

A existência do Codex Alimentarius como um órgão de decisão política tem raízes que remontam há mais de cem anos. O próprio nome, Codex Alimentarius, é latim para "código alimentar", e descendente direto do Codex Alimentarius Austriacus, um conjunto de normas e descrições de uma variedade de alimentos no Império Austro-Húngaro entre 1897 e 1911. Este conjunto de normas foi ideia tanto da indústria alimentar, quanto dos meios acadêmicos, e foi usado pelos tribunais, a fim de determinar a identidade de alimentos de uma forma legal.

Mesmo já em 1897, as nações estavam sendo empurradas em direção a harmonização das legislações nacionais em um conjunto internacional de normas que reduziriam os "obstáculos ao comércio", criado pelas diferenças entre as legislações nacionais. Como o Codex Alimentarius Austriacus ganhou força na sua área localizada, a idéia de ter um conjunto único de normas para toda a Europa começou a ganhar força também. A partir de 1954-1958, a Áustria prosseguiu com êxito na criação do Codex Alimentarius Europaeus (o Codex Alimentarius Europeia). 

Quase imediatamente a ONU, através da FAO (Food and Agricultural Organization), entrou em ação quando a Conferência Regional da FAO para a Europa expressou o desejo de um conjunto internacional global de padrões para alimentos. A Conferência Regional da FAO, em seguida, enviou uma proposta até a cadeia de comando para a própria ONU com a sugestão de criar um programa conjunto da FAO / OMS sobre normas alimentares.

Embora criado sob os auspícios da FAO e da OMS, há alguma controvérsia a respeito de indivíduos que podem ou não ter participado na criação do Codex. Muitas organizações anti-Codex afirmaram que os criminosos de guerra nazistas, Fritz Ter Meer e Hermann Schmitz, em particular, foram principais arquitetos da organização. Já que muitas dessas alegações são feitas com apenas uma evidência indireta, ou nenhuma evidência documental oficial, pode-se sentir-se tentado a desconsiderá-las à primeira vista.

As acusações giram em torno do conglomerado "criminoso de guerra" IG Farben, composto de várias empresas químicas alemãs, incluindo BASF, Bayer, Hoechst e AGFA, todas fundidas numa só corporação. A Farben foi o braço industrial do Terceiro Reich, fornecendo explosivos, gasolina sintética, e o gás Zyklon-B, usado nas câmaras de gás. Além disso, efetuava experiências com prisioneiros dos campos de concentração, tendo a Farben inclusive sendo obrigada a vultuosas indenizações para vítimas de guerra.

No entanto, o Codex não faz nada para dissipar tais alegações, além de simplesmente negá-las, e as conexões não são de todo implausíveis. O Codex é muito reservado sobre as suas origens, como fica evidenciado em seu site, onde só afirma que foi criado a pedido da FAO e da OMS. É altamente improvável que uma organização de tal porte e relevância fosse criada sem a assistência, e até mesmo o financiamento de corporações internacionais de propriedade privada. Ainda mais por se tratar da ONU, e tudo que ela verdadeiramente representa.

A partir do site oficial do Codex, a finalidade altruísta desta comissão é de "proteger a saúde dos consumidores e assegurar práticas comerciais justas no comércio de alimentos e promover a coordenação de todas as normas alimentares do trabalho desenvolvido por organizações internacionais e não governamentais, como ONGs. O Codex é uma "joint venture" regulada pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Sob o comando da grande indústria, o único propósito do Codex é aumentar os lucros para os gigantes corporativos globais, enquanto controla o mundo através de alimentos. O entendimento implícito de sua filosofia é que se você controlar o alimento, você controla o mundo.

As normas do Codex são uma completa afronta à liberdade de alimentos limpos e saudáveis, mas estes regulamentos não têm legitimidade internacional legal. Por que devemos nos preocupar? Estes futuras normas obrigatórias serão aplicadas a todos os países que são membros da OMC (Organização Mundial do Comércio). Se os países não seguirem esses padrões, então sofrerão sansões até que se adequem. 

Os Estados Unidos, o Canadá, os europeus, o Japão, a maior parte da Ásia e da América do Sul já assinaram acordos comprometendo-se a harmonização total de suas leis, incluindo leis de alimentos e medicamentos respeitando estas normas internacionais, se não agora, no futuro.

Para se ter uma ideia, aqui estão alguns pontos importantes:
*Os suplementos dietéticos não poderiam ser vendidos para o tratamento preventivo (profilático) ou uso terapêutico. 

*Vitaminas seriam limitadas à dosagens extremamente baixas. Apenas as empresas farmacêuticas e as grandes empresas fitofarmacêuticos teriam o direito de produzir e vender os produtos vitamínicos, a preços inflacionados.

*Alimentos comuns, como alho e hortelã-pimenta seriam classificados como drogas ou uma terceira categoria (nem comida, nem medicamentos), que só as grandes empresas farmacêuticas poderiam regular e vender. Qualquer alimento com qualquer efeito terapêutico pode ser considerado como um fármaco, mesmo substâncias benignas, como a água de todos os dias.

*Normas do Codex para suplementos dietéticos se tornariam obrigatórias (cláusulas de salvaguarda seriam eliminadas). 

*Todos os novos suplementos dietéticos seriam proibidos, a menos que eles passam por testes e aprovação do Codex. 

*Alimentos geneticamente alterados seriam vendidos em todo o mundo, sem rotulagem.

O grande lance do Codex Alimentarius é mudar todos os remédios na categoria de prescrição para que eles possam ser controlados exclusivamente pelo monopólio médico e seus patrões, as grandes empresas farmacêuticas. Os objetivos da indústria química é que todos os animais sejam tratados com antibióticos e hormônios; a maior companhia de sementes do mundo (Monsanto) está trabalhando em direção a 100% de culturas geneticamente modificadas; a meta da indústria nuclear é a da irradiação de alimentos, incluindo todas as plantas e animais; o objetivo de todos os setores: extinguir alimentos verdadeiramente orgânicos, ou, pelo menos, torná-los extremamente difíceis de se obter.

As normas desse perigoso organismo, o Codex, abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos. Estas normatizações abrangem todos os tipos de alimentos, dos crus aos processados, sendo quase que humanamente impossível tomar conhecimento de todas as medidas que foram criadas. Algumas centenas de diretrizes (mais de 400) aparecem no site da Agência, não disponível em português; toda informação oficial que se pode acessar está disponível nos sites das Agências e Ministérios governamentais, apesar de estar suprimida e bastante desatualizada e fragmentada.

Cerca de 300 aditivos alimentares perigosos que são principalmente sintéticos são permitidos ao abrigo do Codex, incluindo o aspartame, BHA, BHT, de bromato de potássio, tartrazina, e muito mais. O Codex estabelece limites para os produtos químicos industriais perigosos que podem ser utilizados em alimentos, mas eles são incrivelmente altos, e a lista dos produtos químicos que podem ser utilizados é longa, sendo que nenhuma consideração foi dada aos potenciais riscos associados à exposição prolongada a estas misturas de aditivos.

Pesquisas comprovam que, em 2020, 75% das mortes no mundo serão causadas por doenças crônicas como diabetes, câncer e complicações cardíacas. Estes dados estão no estudo “Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases” (Dieta, Nutrição e Prevenção de Doenças Crônicas), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO),e são as mesmas que constituem as normativas do Codex! Paradoxo? Contra-senso? Sim, de fato. A comida, sobretudo a industrializada, tem sido apontada como uma das principais causas dessas enfermidades, e está se espalhando pelo mundo todo. Praticamente todas as semanas é divulgado um novo estudo ligando o consumo de carne vermelha a algum tipo de câncer. O maior deles, que investigou os hábitos alimentares de 500 mil pessoas na Europa durante cinco anos e foi divulgado no ano passado, mostrou que pessoas que comem carne vermelha e seus derivados têm mais chances de desenvolver câncer de intestino.

Em algumas lavouras, o uso de agrotóxicos é assustador: na cultura do tomate, a média é de 40 quilos por hectare em cada safra. Muitos destes agrotóxicos são comprovadamente cancerígenos e podem causar problemas de fertilidade em homens e mulheres. Além disso, quando mal utilizados, podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Esta última, a mais letal delas, pode levar a paralisias e doenças severas, como o câncer. 

Transgênicos são produtos criados pela engenharia genética a partir da introdução de genes de determinados organismos (animais ou vegetais) em outros seres vivos que jamais se cruzariam naturalmente. Essa nova tecnologia permite, por exemplo, introduzir um gene humano num porco, ou um gene de rato, de peixe, de bactéria ou de vírus em espécies de arroz, soja, milho, tomate, batata ou qualquer outro vegetal. As empresas que mais têm investido na produção de transgênicos são as multinacionais que atuam na produção de insumos para agricultura, produzindo sementes e agrotóxicos.

Quando se insere um gene de um organismo em outro, novos compostos podem ser formados, alterando principalmente proteínas e aminoácidos do organismo que recebeu o gene. Se esse produto, um transgênico, for alimento, as substâncias modificadas nele contidas podem provocar alergias em parcelas significativas da população. Para se certificar de que a modificação genética deu certo, são inseridos nos transgênicos os chamados genes marcadores de bactérias resistentes a antibióticos.Com isso, pode ocorrer o aumento da resistência a antibióticos nas pessoas que consumirem esses alimentos, ou seja, em casos da necessidade do uso de antibióticos, pode ocorrer a redução ou anulação da eficácia desses medicamentos, o que é um sério risco para a Saúde Pública.

Existem plantas e micro-organismos que produzem substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, como os insetos, por exemplo. Se genes desses organismos forem introduzidos em alimentos transgênicos, o nível dessas toxinas aumenta muito, o que irá causar danos à saúde das pessoas que consumirem esses produtos. Até o momento, são poucos os estudos sobre a avaliação da toxicidade dessas substâncias introduzidas intencionalmente nas plantas. Tais substâncias estão entrando na composição dos nossos alimentos sem qualquer estudo prévio que garanta a segurança como é obrigatório(?) para outros aditivos tais como corantes, acidulantes, aromatizantes, etc.

Os perigos que os transgênicos podem oferecer ao meio ambiente são muitos e não foram suficientemente avaliados.Com a inserção de genes de resistência aos agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e plantas invasoras poderão adquirir a mesma resistência, o que vai exigir a utilização de quantidades cada vez maiores de agrotóxicos nas plantações, contaminando os alimentos, a água e o solo. Através da polinização, vários dos genes introduzidos nas plantas podem ser introduzidos em plantas nativas ou outras plantas cultivadas não transgênicas, havendo o risco de causar a extinção de espécies e modificações nos ecossistemas. 

A introdução de genes para produção de substâncias tóxicas nas plantas, com o intuito de controlar as pragas, pode levar à extinção de espécies do mundo animal. Tal fato ocorreu com o milho, nos EUA, que praticamente extinguiu a espécie de borboleta monarca, que não é praga do milho, mas sim um agente polinizador. Para concluir, deve-­se ressaltar que não há estudos suficientes sobre os riscos que os transgênicos oferecem ao meio ambiente. Em várias partes do mundo, pesquisadores alertam para o perigo que representa a introdução de uma espécie transgênica, pois o gene modificado pode se propagar sem controle, trazendo alterações imprevisíveis em um ecossistema.

Você não acha um tanto estranho que enquanto a ONU nos diz que tudo que deseja é uma saúde perfeita para todos nós, ao mesmo tempo permita e incentive a utilização de substâncias sabidamente nocivas ao organismo humano? Você acha que é apenas um engano? Que a ONU e todas as suas representações se equivocaram, acidentalmente, com o Codex Alimentarius? Será tão difícil perceber e crer que estamos sendo mantidos doentes para que corporações farmacêuticas, sob comando de bancos internacionais, lucrem com nosso tratamento? Nós somos gado, camarada...

Fontes:

Manoel Eduardo Tavares Ferreira – Engenheiro Agrônomo e Presidente da Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil.

Transgênicos-recursos genéticos e segurança alimentar, John Wilkinson.

Secret Codex Alimentarius, Terry L. Cook.

O uso de agrotóxicos no Brasil, José Prado Alves Filho.

Fast Food Nation, Eric Shlossler.

Fast Food and Junk Food, Andrew Smith.

http://www.iahf.com/

http://www.healthfreedomusa.org/

http://www4.dr-rath-foundation.org/PHARMACEUTICAL_BUSINESS/health_movement_against_codex/index.htm#top

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